quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Cultura de paz e espiritualidade / Culture of peace and spirituality / Cultura de paz y espiritualidad

A noção de cultura de paz diz respeito a um conjunto de valores, atitudes e estilo de vida voltados para a manutenção da vida sem violência e harmoniosa entre as pessoas em qualquer cultura. Essa ideia foi definida em um documento da Onu em 1999 chamado Declaração e programa de ação sobre um cultura de paz. A ideia de uma cultura de paz se faz necessária por causa da cultura que se tornou vigente, que valoriza a dominação do outro, que impõe medo, subordinação e exploração.
O princípio está baseado na não violência e na promoção de ações por meio da educação, do diálogo e da cooperação, tendo em vista o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais, incluindo aí a noção de sustentabilidade, de tolerância, de igualdade de condições e oportunidades, de liberdade de expressão, opinião e informação.
No livro, que virou filme, Ensaio sobre a cegueira, José Saramago tenta mostrar como essa cultura dominante toma forma quando se está em situações extremas. Seria possível controlar a violência? Freud usa a metáfora de um moinho para explicar isso. Ele diz que quando a fome chega, o esfomeado vê o moinho e imagina que pode morrer antes que a farinha chegue. E é isso que o leva a atitudes inusitadas.
Mas não só isso. Se percebermos, por trás da violência estão algumas formas que compõem a nossa realidade. A primeira dessas estruturas tem a ver com o caos. A teoria da evolução inclui a violência em todos os seus aspectos: a lei da preservação da espécie. A segunda são as estruturas de dominação. Os meios de produção, o controle do capital e as relações familiares estão marcados por mecanismos de violência. A terceira é a guerra. A lógica da guerra substitui a cooperação pela competência, o que gera desigualdades, injustiças e mais violência.
Isso comporta duas questões que quero levantar aqui: onde buscar uma diretriz para promover uma cultura de paz que possa fazer sentido para este tempo? O que pode realmente motivar a promoção e despertar iniciativas de uma cultura de paz de fato?
Muitas ONGs têm procurado realizar atividades e manifestações que despertem a sociedade para o problema. Uma delas é Rio de Paz, liderada pelo pastor presbiteriano Antonio Carlos Costa, cujas instalações e manifestações têm chamado a atenção da mídia no que diz respeito à violência. Esse é um modo de enfrentar o problema.
Jesus deixou claro em seus ensinos que estava preocupado com a maneira como os homens construíam seus relacionamentos e sua visão de mundo. Por isso, ele disse: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” João 16.33 (NVI).
É nessa perspectiva do desejo de Jesus que gostaria de buscar motivação para que possamos nos comprometer com uma cultura de paz nos moldes do que a Bíblia tem a nos ensinar. Isso significa um resgate dos valores que Deus estabeleceu em sua Palavra para a vida feliz do homem na Terra. Valores esses que Jesus afirmou e que veio para cumprir a fim de se tornar o Cordeiro perfeito para resgatar o homem de sua condição de perdido.
Gostaria de sugerir as mudanças necessárias para que uma cultura de paz segundo a vontade de Deus possa ter lugar entre nós. A primeira delas é a mudança de mentalidade. A lógica que rege a cultura ocidental, afirmada a partir da Modernidade, é baseada em três princípios: a autonomia do sujeito – o que leva ao engano de acharmos que temos todas as respostas; a afirmação do homem como o centro – o que leva ao engano de acharmos que não precisamos mais de Deus para viver; a autoridade da ciência – o que leva ao engano de achar que a verdade é evidente, desprezando o valor da fé. A Bíblia nos diz: “Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar que Cristo Jesus tinha.” Filipenses 2.5 (NTLH).
A segunda atitude é a mudança de ações. A pergunta feita hoje é: quais as atitudes necessárias para uma vida mais feliz? Chegou a hora de mudanças radicais no modo de agir. Troque a ganância pela generosidade. Troque o orgulho pela humildade. Troque o individualismo pela santidade. Siga o conselho bíblico: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Romanos 12.2 (NVI).
A terceira atitude é a mudança de paradigma. As mudanças que o mundo precisa experimentar não são estruturais, mas conjunturais. A única maneira de superar toda a violência é por meio da graça. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.” Efésios 2.8 (NVI). O Senhor que nos inspira a essas atitudes disse: “Deixo com vocês a paz. É a minha paz que eu lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo.” João 14.27 (NTLH).

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O corpo desprezado / The despised body / El cuerpo despreciado

O corpo assumiu um papel importante na cultura contemporânea quanto à definição de identidade. A sociedade e os grupos se organizam a partir da aparência física, pelo modo de vestir, pelo uso de tatuagens e piercings. Para superar uma situação de desconforto, para ter uma sensação de bem-estar ou mesmo para vencer a depressão, é posível procurar um tatuador ou um cirurgião plástico, perder uns centímetros na cintura ou uns quilinhos na balança, ir ao shopping tomar um banho de loja.
O caso Bruno – que envolve o desaparecimento de Eliza Samudio – traz à tona a questão de quanto vale o corpo. De um lado, um atleta no auge da carreira, que vive a diversidade e fragmentação da sua própria identidade. De outro, uma jovem que é vítima e objeto de quem se imagina acima do bem e do mal.
Por trás dessa história hedionda está retratado o novo paradigma da construção da individualidade, marcado pela fixação do narcisismo. A gente vê tomar lugar uma nova atenção ao corpo voltada para a criação de estratégias e dispositivos que visam à submissão e à desvalorização do corpo, com a ingênua aparência do cuidado.
Nesse contexto, o corpo tende a ser o lugar privilegiado de afirmação da identidade. Tanto pode ser, de forma autônoma, esculpido segundo um ideal subjetivado, fundado na noção de um corpo ideal, orientado por uma imagem referenciada na mídia, como pode ser descartado como um nada, jogado aos cães.
A cultura narcisista e hedonista que emerge valoriza um modelo e um padrão de comportamento em que o sujeito precisa ganhar visibilidade, e que ao mesmo tempo se dilui quando não mais atende às expectativas do outro.
A origem desta nova compreensão está na forma com que se construiu o pensamento ocidental, desde a cultura grega até a crise engendrada pela Modernidade. Karl Marx já havia dito que "dissolveram-se todas as relações sociais antigas e cristalizadas [...] tudo que era sólido e estável se esfumaça, tudo que era sagrado é profanado, e os homens são obrigados finalmente a encarar com seriedade suas condições de existência e suas relações recíprocas."
É em situações como essa que o Espírito de Deus geme e intercede por uma humanidade que anda errante, como ovelhas sem pastor.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Novos paradigmas da missão / New paradigms for the mission /

O modelo de igreja que o ocidente construiu está morrendo, mas as pessoas continuam precisando de uma voz que as convoque para uma vida nova, tal como propõe o Evangelho. O ideal de uma nova humanidade como Jesus Cristo nos apresenta ainda é uma necessidade, mas sem o estigma da instituição que o cristianismo produziu. Ninguém tem dúvida de que a espiritualidade é uma necessidade, que a fé cristã aponta para uma esperança, que a comunhão é um desejo, mas as instituições que materializam esses sonhos estão cada vez mais desacreditadas.
A igreja, enquanto comunidade daqueles que ouviram e atenderam o chamado de Jesus, que passaram pela experiência do encontro e que vivenciam essa experiência de Deus, precisa ser reconhecida como uma comunidade solidária: com o Cristo que foi encarnado, crucificado, ressuscitado e glorificado, mas também com o mundo que vive a angústia que permeia toda a existência, tanto em sua dimensão histórica quanto em sua relação com as estruturas de poder vigentes.
Para mim, a perspectiva da missão não é o “ide” propriamente, mas o “porque Deus amou o mundo de tal maneira”. O que move a missão não é a o imperativo da ordem dada, mas o motivo pelo qual Deus amou o mundo. Por causa desse amor, todas as barreiras são rompidas, as muralhas são derrubadas, os caminhos são aplanados. Isso não está para além de uma relação dicotômica, entre sagrado e profano, que Jesus rompeu. Ao quebrar essa separação, entretanto, inaugura-se uma tensão que aponta para um novo horizonte. Ao contrário do que se possa pensar, a igreja não está aí para implantar uma nova ordem, novos sistemas ou mesmo uma nova sociedade, mas para trazer graça e humanização para um mundo que se perdeu de si mesmo.
Isso aponta para novos paradigmas sobre o que vem a ser evangelização e salvação, os temas principais implicados na missão. Evangelizar é um chamado à conversão, para que a igreja se torne a comunidade daqueles que vivem em obediência e submissão a Deus nas estruturas da vida onde a existência humana acontece. Salvação é o reencontro do sentido de viver a nossa própria humanidade, de uma retomada do ponto em que nos perdemos de nossa condição humana. E são esses novos paradigmas que provocam revolução, que nos desalojam e nos impulsionam a uma nova atitude.
A missão da igreja como essa comunidade solidária é servir a Cristo que reclama para si o mundo inteiro. Nesse sentido, ela é capacitada pelo Espírito para essa tarefa, que não é – nem nunca foi – a de pensar na salvação como algo relacionado à vida além, mas de revelar o senhorio de Cristo sobre toda a criação, principalmente levando em consideração as lutas que envolvem as formas de organização social e política atuais. Isso implica uma nova dimensão da abordagem teológica ligada à soteriologia, à peneumatologia e à escatologia. É o fim da apologética que se afirma como defensora da fé diante do mundo mau e pecador e o nascimento de um discurso que se reveste da graça para a descoberta do modo como Cristo toma forma no mundo através da igreja.
O lugar onde a missão acontece é o mundo, junto àqueles que sofrem. Isso desperta o seguinte questionamento: de que maneira nos relacionamos com as formas de poder? Como temos nos importado com as enfermidades e epidemias que assolam a humanidade ultimamente? Como tratamos da formação da futura geração? Como nos relacionamos com a cultura em um mundo que aprendeu a viver sem Deus? Como estamos influenciando a formação das lideranças? De que maneira nos preocupamos com o tema da sustentabilidade?
Isso é mais do que contabilizar convertidos, do que plantar igrejas, do que abrir frentes missionárias. É viver plenamente o que se pode denominar hoje de Missio Dei. A grande comissão e o grande mandamento são consequências do amor incondicional de Deus pelo mundo. Foi porque ele tanto amou que nos sentimos movidos a cumprir a missão.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Novos paradigmas para a igreja / New paradigms for church / Nuevos paradigmas para la iglesia

Como a igreja pode se tornar relevante neste tempo? Tomando por base a perspectiva de Paulo, a igreja tem uma natureza tal que lhe permite fazer ajustes para cada circunstância e para cada momento vivido. “Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros.” Romanos 12.4-5. É desse modo que ela chegou até aqui.
Sendo assim, a igreja precisa aprender a ser grande e pequena ao mesmo tempo. A principal forma que permitirá esse aprendizado está na comunhão. Em que consiste a comunhão? Em primeiro lugar, a comunhão é uma necessidade. O homem é um ser relacional e precisa viver em comunidade. Em segundo lugar, a comunhão é um problema. Viver em comunhão não é fácil e envolve uma complexidade peculiar. E em terceiro lugar, a comunhão é um desejo. Ninguém quer viver só, todos nós queremos alguém que se importe com a nossa dor e que esteja disposto a chegar junto.
A igreja primitiva aprendeu isso cedo. A Bíblia registra: “Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração.” Atos 2.46
Ao longo da história, a igreja teve que fazer ajustes para dar conta da sua relação com o mundo. Como a igreja isso aconteceu? Costumo usar três metáforas para representar as etapas dos ajustes históricos da igreja. Primeiramente, tornou-se uma pirâmide, com sua estrutura hierarquizada e sua noção de verdade como forma de autoridade. Depois, tornou-se um retângulo, principalmente na reforma protestante, quando a relação entre clérigos e leigos tornou-se mais flexível. Hoje, a igreja precisa descobrir a circularidade, com a contribuição de todas as partes .
A igreja passa por mudanças significativas atualmente. Assistimos a uma época em que o novo toma lugar, mas na qual também o passado fala alto. Embora possamos entender que, para a igreja se tornar relevante para hoje, ela precisa contextualizar a sua estrutura e forma de organização, não podemos esquecer que ela faz parte de um movimento histórico contínuo. O que se pode chamar de pós-cristianismo não é necessariamente o fim da igreja, mas a sua renovação.
Algumas tendências devem ser observadas pela igreja contemporânea. Elas têm a ver com as novas formas com que a humanidade tem tratado o fenômeno religioso: maior esforço com pequenos grupos do que com a grande celebração; mais investimento em pessoas do que em estruturas; maior envolvimento com os de fora do que com os de dentro; maior importância quanto ao caráter do que com a formação acadêmica; maior ênfase ao aspecto carismático do que com o escriturístico; maior valorização do líder servidor do que do líder centralizador.
Essas tendências não são excludentes, nem devem servir de justificativa para o desprezo ao que é essencial. Não há como abrir mão da grande celebração, de uma estruturação funcional e flexível, de capacitação do povo de Deus, de formação acadêmica voltada para a excelência, de fundamentação escriturística e até mesmo de uma liderança mais presente. Mas nada disso tem vida por si só.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Novos paradigmas para a fé cristã/ New paradigms for faith / Nuevos paradigmas para la fe

Uma das características da fé neste tempo é que o cristianismo perdeu sua hegemonia. Ele hoje é apenas uma opção entre muitas. Na verdade, somos herdeiros de uma teologia que se firmou com o Iluminismo, em que a centralidade da razão e das explicações objetivas eram os principais interesses. Com isso, adotou-se uma missiologia que se converteu em uma estratégia de guerrilha, ao considerar o mundo como campo de batalha contra o mal. Com isso, desenvolveu-se uma abordagem que privilegia o periférico e despreza o essencial. Prova disso é que nos preocupamos muito pouco com a causa das desigualdades sociais e da origem do mal na sociedade contemporânea.
Estes sintomas ganham maior visibilidade diante do contexto de uma sociedade pós-moderna, marcada pela fragmentação e descontinuidade do conhecimento, pela instabilidade dos discursos. Temos assistido a uma redução da experiência ao presente vivido, à perda de valores e crenças tradicionais e até mesmo uma mudança na noção de temporalidade.
A pergunta é: há caminhos para a solução do problema? A minha compreensão é que precisamos estabelecer novos paradigmas para o exercício da fé. Longe de traçarmos um caminho de combate e luta contra as oposições, precisamos desenvolver atitudes que possam fazer sentido para a nossa geração. Afinal, Deus não precisa de advogados de defesa, mas de testemunhas fiéis, humildes e sinceras.
A primeira atitude está relacionada com a preocupação com o que de fato estamos comprometidos. As pessoas não estão muito interessadas sobre as nossas convicções teológicas e doutrinárias. Elas não se impressionam com a força de nossos argumentos, mas com aquilo com que estamos comprometidos. Eles querem saber como lidamos com os conflitos familiares, como nos relacionamos com o poder, como tratamos de nossas necessidades. A nossa luta é no campo de nossa consciência: “Portanto, estejam com a mente preparada, prontos para a ação; sejam sóbrios e coloquem toda a esperança na graça que lhes será dada quando Jesus Cristo for revelado.” 1 Pedro 3.13
Uma segunda atitude é de não se preocupar em oferecer respostas prontas, mas perspectivas de fé. A mentalidade engendrada pela racionalidade construiu um gosto pela cientificidade. A teologia também tentou explicar e provar a existência de Deus, a buscar respostas científicas para as questões que dominavam o cenário humano. Mas as pessoas ainda têm dúvida e a verdade é que não temos todas as respostas. Precisamos abandonar a ingenuidade de achar que as questões que dizem respeito à existência e à vida são fáceis. Isso envolve uma complexidade que demanda a cooperação de todos os campos de conhecimento, inclusive a dimensão da fé. Precisamos ser maduros o suficiente para entender que os problemas da vida são um mistério a ser explorado em uma perspectiva de fé. Isso requer reconhecimento de nossas limitações, humildade e maior dependência de Deus. Essa é a dimensão do que vem a ser santidade. “Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem.” 1 Pedro 3.15
Uma terceira atitude é a de desenvolver uma reflexão mais profunda sobre o que aflige o homem contemporâneo. Precisamos aprender a refletir sobre temas que sejam relevantes para o exercício de uma fé coerente com as necessidades deste tempo. Quais foram os temas que dominaram o diálogo entre cristãos nos últimos 20 ou 30 anos? Maldição hereditária, dente de ouro, bênção do sopro, do paletó, do riso, a validade do apostolado, pregadores que urram, pulam, gritam etc. Quem já se sentiu motivado ou mobilizado para combater problemas ligados ao meio ambiente, corrupção, pobreza, analfabetismo, fome, doença, violência? Problemas que estão realmente destruindo vidas e que deveriam nos motivar a levantar um clamor por uma geração ferida por esses males.
Uma quarta atitude é de se esforçar para amar as pessoas no estado em que elas se encontram . Jesus não alcançou as pessoas pelo conhecimento da ciência ou da filosofia de sua época. Ao contrário, confrontou as pessoas em suas convicções. Jesus não foi um conquistador de argumentos, mas de corações. Ele alcançava as pessoas em suas necessidades mais íntimas. A Bíblia diz: “Pois o amor de Cristo nos constrange, porque estamos convencidos de que um morreu por todos; logo, todos morreram.” 2 Coríntios 5.14. Há circunstâncias em que é difícil amar. É difícil amar um político corrupto, quem comete um crime hediondo ou mesmo quem se levanta como um inimigo da fé. Mas Jesus intimou seus discípulos a fazerem isso. De que modo? Sei lá! Só em humildade para aprender com ele esse modo estranho de amar.
(Uma das palestras apresentadas na Catedral Presbiteriana de São Paulo, 1/8/2010)

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