
O cristão não é um fim em si mesmo nem está além do humano, mas é o ser humano que pode e deve viver diante de Deus como ser humano, assim como, por meio da crucificação de Jesus, o mundo foi liberto para viver em autêntica mundanidade. Isto significa o fim da tensão entre “cristão” e “mundano” e que todos estão convocados para um modo de vida simples cujo paradigma é Jesus Cristo. A conceito de autêntica mundanidade só existe com base na pregação da cruz de Jesus Cristo, que é o Senhor vivo, a quem foi dado todos os poderes do mundo.
A idéia de mundanidade está relacionada à “mudanidade” de Martin Heidegger, em Ser e tempo, que caracteriza o próprio modo de ser do mundo, previamente constituído, para onde o homem é lançado, a partir do qual sua experiência adquire sentido e em relação ao qual deve estabelecer sua identidade.
A idéia de mundanidade está relacionada à “mudanidade” de Martin Heidegger, em Ser e tempo, que caracteriza o próprio modo de ser do mundo, previamente constituído, para onde o homem é lançado, a partir do qual sua experiência adquire sentido e em relação ao qual deve estabelecer sua identidade.
É por essa razão que podemos afirmar que a nossa espiritualidade é marcada por uma determinação divina a cumprir: estar orientada para o mundo e estar orientada para a vida dessa comunidade como lugar de presença de Jesus Cristo. Nossa espiritualidade precisa ser mundana.