“[...] Farei que [...]
reconheçam que eu amei você” (Apocalipse 3.9).
No livro do Apocalipse, encontramos quase que despercebidamente
uma frase que o Espírito Santo diz a uma das igrejas, a de Filadélfia, sobre o
amor. Deus quer fazer com que todos reconheçam o amor que Ele tem por nós. Você
já parou para pensar sobre quais seriam as razões para Deus amar gente como a
gente?
Por que Deus escolheu um povo tão instável como o
israelita? Porque Ele amou. “O Senhor não
se afeiçoou a vocês nem os escolheu por serem mais numerosos do que os outros
povos, pois vocês eram o menor de todos os povos. Mas foi porque o Senhor os
amou [...]” (Deuteronômio 7.7-8).
Por que Deus se importa tanto com pessoas que não
fazem Sua vontade e que vivem distantes de Seu propósito? Porque Ele ama. “Visto que você é precioso e honrado à minha
vista, e porque eu o amo [...]” (Isaías 43.4).
Amar é o modo de Ser de Deus. É o que define
Deus. Tudo o que Ele é e tudo o que Ele faz é proveniente do Seu amor. Essa é a
única razão pela qual Deus se importa com gente como a gente.
O que pode fazer com que a humanidade reconheça
que Deus ama cada pessoa? Há três ideias que podem prover esse reconhecimento.
A primeira é que a Criação é um ato do amor
divino. Somente um Ser amoroso seria capaz de criar um mundo com as condições
ideais para a vida de sua maior criação, a humanidade. Quem ama cuida. A
natureza criada é a maior demonstração do cuidado de Deus com a vida. Por isso
que somos impelidos pelo amor: “Nós
amamos porque ele nos amou primeiro” (1 João 4.19).
A segunda é que a redenção de nossa própria
perdição é um ato do amor divino. Somente um Criador amoroso seria capaz de se importar
com o sofrimento de quem escolheu se afastar de sua vontade. Quem ama se
importa com o sofrimento do outro. A obra da redenção em Jesus Cristo é uma
iniciativa unicamente do amor de Deus. O evangelho nos diz: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o
seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida
eterna” (João 3.16).
E a terceira é que a liberdade de escolher é um
ato do amor divino. Somente um Pai amoroso seria capaz de permitir que seus
filhos tenham liberdade de escolha. Quem ama permite que o outro seja livre.
Somos livres para escolher, mas somos responsáveis pelas consequências. E ainda
assim Deus cuida de nós com Seu amor infinito. O amor de Deus nos torna livres
de tudo aquilo que nos oprime e nos desumaniza: “Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres”
(João 8.36).
Nossa vida é um grande testemunho que Deus ama a
toda a humanidade. À medida que permitimos que seu amor se concretize e tome
forma em nossa vida, tornamo-nos exemplos vivos desse amor.
(Participe da Campanha 40 Dias de Amor:assista à série de mensagens "Vivendo em amor no mundo" no Youtube; faça a leitura diária e pratique os projetos de vida semanais que estão na descrição de cada vídeo; reuna familiares e amigos para lerem juntos e debaterem sobre esse texto).

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