Devemos aprender a oração de Henry Martyn: "Senhor, não permitas que eu tenha nenhuma vontade que seja propriamente minha, ou que considere a minha verdadeira felicidade como dependente, no mínimo grau, de qualquer coisa que me sobrevenha exteriormente, mas como consistindo inteiramente na confirmação com a Tua vontade".
Reconhecer que não temos uma vontade autônoma, que somos limitados em nossa capacidade de entendimento, que somos dependentes de um relacionamento com Deus é o primeiro passo para a espiritualidade. Pensar assim é o mais nobre ato de nossa humanidade: descobrir que somos humanos. Isso nos impões dois princípios: o de que somos criaturas e o de que somos aprendizes.
Como criaturas, seguimos um modelo criado para um fim específico. Como aprendizes, descobrimos que o que nos torna verdadeiramente humanos é o processo de aprendizagem a que estamos inseridos. Fomos criados para um propósito e só chegaremos lá por meio de um processo de aprendizagem.
O fato de ter sido criado como ser humano não é suficiente, por si só, para nos garantir o sentido da vida. Estamos sempre insatisfeitos, queremos sempre mais e melhor. Ânsiamos por um mundo melhor, estamos sempre em busca da felicidade. Esse caminho entre o que fomos criados e o que precisamos ser é que se constitui naquilo que podemos chamar de espiritualidade. Tanto é que o que mais importa não é o que você realiza, mas aquilo em que você está se tornando. Isso é um exercício, em que você precisa abrir mão daquilo que você acha que é para tornar-se aquilo para o qual você foi criado.
O fato de ter sido criado como ser humano não é suficiente, por si só, para nos garantir o sentido da vida. Estamos sempre insatisfeitos, queremos sempre mais e melhor. Ânsiamos por um mundo melhor, estamos sempre em busca da felicidade. Esse caminho entre o que fomos criados e o que precisamos ser é que se constitui naquilo que podemos chamar de espiritualidade. Tanto é que o que mais importa não é o que você realiza, mas aquilo em que você está se tornando. Isso é um exercício, em que você precisa abrir mão daquilo que você acha que é para tornar-se aquilo para o qual você foi criado.
Olá Irênio...
ResponderExcluirque bom que voltou a escrever. seus textos são sempre muito edificantes. Um grande abraço
Olá Irênio, acredito que esta, pelo menos para mim, é uma das tarefas mais árduas do cristão. Tenho consciência de que nossa vida é um aprendizado, mas tenho muita dificuldade em não ficar ansioso com a vida, e sei que isto se deve a uma fé pouco consistente, pois se sabemos que Deus está no comando, não com que se preocupar, só agradecer.
ResponderExcluirAbraço