“Deem graças em todas
as circunstâncias [...].” 1 Tessalonicenses 5.18
A
última quinta-feira de novembro é lembrada em todas as comunidades protestantes
do mundo como o Dia de Ação de Graças. Nos Estados Unidos e no Canadá, é
feriado nacional. Trata-se de um dia que deve ser de gratidão,
com expressões celebrativas de louvor a Deus pelas oportunidades que se teve
durante o ano.
Não é uma data
que faça parte de nossa cultura brasileira. Para os povos do hemisfério norte,
corresponde a uma época do outono e ao fim do período de colheita,
preparando-se para os rigorosos dias de inverno com neve. Aqui, estamos em
plena primavera, já sentindo os sinais do verão intenso que está por vir. Lá,
agradecem a Deus pela safra; aqui, deveríamos agradecer pela vida simplesmente.
A data foi
instituída pela primeira vez nos Estados Unidos para ajudar o comércio no
período de recuperação da Grande Depressão. O então presidente Roosevelt queria
que houvesse uma motivação a mais para que o povo antecipasse as compras do
Natal e aumentasse o período de propagandas que estimulavam o consumo.
No Brasil, a
ideia de um Dia de Ação de Graças foi trazida pelo republicano Joaquim Nabuco,
depois de assistir a uma empolgada celebração em Nova Iorque. Morreu sem ver o
seu projeto realizado, pois foi o presidente Gaspar Dutra que acabou
instituindo a comemoração (sem feriado) anos mais tarde.
Seja uma data que
atenda interesses consumistas ou não, é importante enfatizar dois aspectos:
primeiro, o Dia de Ação de Graças é um legado da fé protestante; segundo,
agradecer a Deus é sempre oportuno e necessário.
Celebrar ao menos
um dia de gratidão no ano é um exercício de aprendizado. Se você não consegue
fazer isso ao menos uma vez, dificilmente estará em condições de desenvolver um
coração agradecido, que é uma parte da proposta de espiritualidade bíblica para
aqueles que se dispõem a viver segundo a vontade de Deus.
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