“Então lhes disse: ‘Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo
tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus
bens’.” Lucas 12.15
Muitas pessoas afirmam que dinheiro não é problema, mas
solução. Ou, como dizia um grande amigo, se o dinheiro não lhe traz felicidade,
dê para mim todo o seu dinheiro e seja feliz. Não é bem assim. Brincadeiras à
parte, estes comentários que vêm do senso comum envolvem o modo como as pessoas
enfrentam dificuldades em empregar bem o dinheiro que possuem.
Não basta ter dinheiro na mão. É preciso fazer bom uso dele.
O dinheiro sozinho não resolve todos os problemas. Certa vez, o maior
evangelista de todos os tempos, Billy Graham, afirmou: “Se a pessoa mantém uma
atitude correta diante do dinheiro, isso contribuirá para colocar em ordem
praticamente todas as demais áreas de sua vida.”
Planeje o uso do dinheiro levando em consideração:
a) O que você ganha e o que você gasta.
b) O que você tem e o que você deve.
c) O que você precisa de imediato e o que você pode
conquistar com mais tempo.
Coloque isso numa planilha. Quanto mais claro e objetivo for
o seu planejamento, mais chances você tem de administrá-lo bem.
Quando você recebe o seu salário mensal ou algum recurso
novo, qual é a sua principal atitude? Cuidar bem do seu dinheiro faz toda a
diferença entre sonhar e concretizar sonhos para a sua vida e para a sua
família. Quando você administra bem o seu dinheiro, isso orienta os rumos de sua
vida. Por exemplo, quando você gasta muito em um fim de semana, isso pode
exigir uma contenção de gastos durante a semana seguinte. O mesmo vale para uma
transação maior: se você quiser comprar um bem mais valioso, necessita de um
planejamento mais rigoroso de suas economias.
Qual sua maior
motivação para comprar? Veja algumas atitudes comuns em relação ao consumo:
a) Projeção – Você compra
porque está na moda, porque todo mundo tem e você não quer ficar de fora.
b) Inflação – Você compra
porque quer mostrar aos outros que pode e tem condições de adquirir.
c) Equilíbrio – Você
compra porque simplesmente precisa daquele bem.
Alguém certa vez
afirmou: “Status é comprar coisas que
não precisa com dinheiro que não tem para impressionar a quem não gosta” (Autor
desconhecido).
Uma das falhas mais
corriqueiras na administração do dinheiro é reduzir essa preocupação somente a
uma redução de gastos. Um bom planejamento financeiro envolve tanto a economia
dos recursos de que dispõe como também a conquista de novas fontes de
rendimento.
No que diz respeito
aos seus gastos, adote estes cinco passos para reduzir suas dívidas:
a) Pare de contrair
dívida.
b) Limite seus gastos.
c) Planeje para o futuro.
d) Não espere por milagres
instantâneos.
e) Procure ajuda
profissional.
No que diz respeito
às suas receitas, adote estes três passos para aumentar sua capacidade
financeira:
a) Invista o seu dinheiro
e gaste o que sobra – A fórmula não é poupar o que sobra, mas poupar primeiro e
gastar o que sobra.
b) Aperfeiçoe-se em ganhar
dinheiro – Para ser um bom administrador de suas finanças, você primeiro
precisa ter o que administrar.
c) Decida viver
modestamente – Menos é mais.
Por fim, é preciso
dar ênfase à seguinte afirmação: tenha uma mentalidade credora, e não devedora!
Isso quer dizer que, ao adquirir seus bens e empregar bem o seu dinheiro, você
precisa investir mais energia em aumentar a sua capacidade financeira do que
acumular dívidas, prestações e compromissos financeiros.
Um dos conselhos
mais sábios foi dado pelo pregador avivalista inglês do século XVIII
John Wesley: “Ganhe todo o dinheiro que
puder, economize todo o dinheiro que puder, doe todo o dinheiro que
puder.”
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