Como você enfrenta as pressões do dia-a-dia? Segundo uma pesquisa realizada no Brasil pela International Stress Management Association (Isma-Brasil), 83% das pessoas não podem ser consideradas capazes de suportar pressão. Ainda de acordo com o estudo, 80% desses entrevistados têm mais chances de desenvolver problemas emocionais como depressão e ansiedade; 75% de apresentar sintomas físicos como dores de cabeça e musculares, azia e alergias; e 72% de ter desvios comportamentais como agressividade, passividade e dependência química.
Pesquisas à parte, o fato é que diariamente enfrentamos pressões de toda sorte. Quando o apóstolo Paulo resolveu abrir o coração e desabafar um pouco a respeito das coisas que o inquietavam, ele afirmou: “Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus e não de nós. De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos” (2 Coríntios 4.7-9).
As pressões do dia-a-dia interferem diretamente em nosso comportamento. Eduardo Carmello, um consultor do mundo corporativo, argumenta que 80% das pessoas têm suas competências diminuídas ou ocultadas quando passam por situações adversas e não conseguem lidar bem com elas.
O que mais pode causar pressão no dia-a-dia? Diariamente nos deparamos com adversidades que envolvem todos os problemas ligados à enfermidades, violência, acidentes naturais e acidentes provocados. Nos relacionamos com pessoas com problemas, Em todos os lugares há pessoas com problemas de ordem psicológica, psiquiátricas e neurológicas. Enfrentamos a rotina que, embora seja necessária, não pode ser entendida como um fim em si mesma. E ainda estamos sujeitos a tentações. Você não escolhe ser tentado, você escolhe a maneira como enfrenta as tentações. Nem mesmo Jesus ficou livre das tentações.
A primeira constatação que podemos fazer é que as pressões no dia-a-dia provocam estresse. Mas, ao contrário do que muitos pensam, o estresse não é de todo ruim. Estresse pode se transformar numa energia potencial para solucionar problemas, resolver conflitos, atingir metas e alcançar a realização pessoal.
De que maneira as pessoas reagem a situações de estresse? Algumas pessoas têm tendência à resignação. Costuma-se dizer que tais pessoas sofrem da "Síndrome da Gabriela" porque afirmam com freqüência: "eu nasci assim, eu cresci assim, sempre fui assim. Gabriela... Sempre Gabriela...". Outras, têm tendência à reação. O ambiente é que comanda sua satisfação pela vida. Suas reações são reclamar e praguejar, sendo que nem ao menos tomam alguma atitude efetiva para a mudança. A revolta é uma das principais características de comportamento dessas pessoas. A verdade é que poucas pessoas são capazes de suportar situações de estresse.
A capacidade de suportar pressões no dia-a-dia tem recebido um nome: resiliência. O que é a capacidade de resiliência? Resiliência, expressão que no dicionário é definida como a capacidade de um objeto de resistir a choques. Transportada para campo das relações humanas, pode ser traduzida como a capacidade de um indivíduo ir de um extremo ao outro dos seus limites, como se fosse um elástico, sem se romper. Se você não possui essa capacidade, precisa começar a desenvolvê-la rapidamente.
Earle E. Cairns, no livro Cristianismo através dos séculos, conta uma impressionante história de capacidade de suportar pressão. Por volta do ano 203, uma mulher jovem de boa posição chamada Perpétua, que amamentava ainda seu filho recém-nascido, foi martirizada por ter se convertido. Seu martírio foi registrado por Tertuliano. Ela morreu em companhia de dois escravos, Felicidade e Revocato, e outros dois jovens cristãos, chamados Saturnino e Secúndulo.
Quando Perpétua e seus companheiros foram presos, seu pai tentou convencê-la a abandonar a fé e assim salvar a sua vida. Mas ela afirmou que, assim como cada coisa tem seu nome e é inúltil tratar de mudá-lo, ela tinha o nome de cristã e não podia mudá-lo. Felicidade estava grávida, o que fez com que o martírio fosse atrasado até que que dessa à luz a uma menina, que foi adotada por uma irmã na fé. Quando era ofendida pelos carcereiros, Felicidade dizia com simplicidade:
- Agora meus sofrimentos são só meus. Mas quando tiver que enfrentar as bestas haverá outro que viverá em mim, e sofrerá por mim, posto que eu estarei sofrendo por ele.
Os rapazes foram sacrificados primeiro. Saturnino e Revocato morreram rapidamente, mas a Secúndulo, nenhuma fera quis atacá-lo. O javali que soltaram, acabou ferindo um dos soldados em vez de atacar o cristão. O urso negou-se a sair ao seu encontro. Por fim, o próprio Secúndulo anunciou ao carcereiro que um leopardo o mataria com uma só dentada, e assim foi.
Quando chegou a vez de Perpétua e Felicidade, anunciaram que haviam preparado uma vaca furiosa que as chifrasse. Pepétua foi chifrada e jogada para o alto, mas conseguiu levantar-se, ajeitar a roupa e o cabelo para retirar o sinal de luto que a colocaram, afirmando que aquele era um momento feliz em sua vida. Logo foi ao encontro da amiga que estava gravemente ferida, abraçou-a e indagou a todos:
- Onde está a famosa vaca?
Finalmente, as duas se reuniram no centro da arena, despediram-se com o ósculo da paz, aguardando a morte por espada. O carrasco que atacou Perpétua tremia e não conseguia feri-la de morte. Ela teve que tomar a mão do carrasco orientando-o a feri-la na garganta. Nesse ponto da narrativa, Tertuliano comenta: "Talvez o demônio a temesse tanto que não se atrevia matá-la sem que ela o quisesse".
Pesquisas à parte, o fato é que diariamente enfrentamos pressões de toda sorte. Quando o apóstolo Paulo resolveu abrir o coração e desabafar um pouco a respeito das coisas que o inquietavam, ele afirmou: “Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus e não de nós. De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos” (2 Coríntios 4.7-9).
As pressões do dia-a-dia interferem diretamente em nosso comportamento. Eduardo Carmello, um consultor do mundo corporativo, argumenta que 80% das pessoas têm suas competências diminuídas ou ocultadas quando passam por situações adversas e não conseguem lidar bem com elas.
O que mais pode causar pressão no dia-a-dia? Diariamente nos deparamos com adversidades que envolvem todos os problemas ligados à enfermidades, violência, acidentes naturais e acidentes provocados. Nos relacionamos com pessoas com problemas, Em todos os lugares há pessoas com problemas de ordem psicológica, psiquiátricas e neurológicas. Enfrentamos a rotina que, embora seja necessária, não pode ser entendida como um fim em si mesma. E ainda estamos sujeitos a tentações. Você não escolhe ser tentado, você escolhe a maneira como enfrenta as tentações. Nem mesmo Jesus ficou livre das tentações.
A primeira constatação que podemos fazer é que as pressões no dia-a-dia provocam estresse. Mas, ao contrário do que muitos pensam, o estresse não é de todo ruim. Estresse pode se transformar numa energia potencial para solucionar problemas, resolver conflitos, atingir metas e alcançar a realização pessoal.
De que maneira as pessoas reagem a situações de estresse? Algumas pessoas têm tendência à resignação. Costuma-se dizer que tais pessoas sofrem da "Síndrome da Gabriela" porque afirmam com freqüência: "eu nasci assim, eu cresci assim, sempre fui assim. Gabriela... Sempre Gabriela...". Outras, têm tendência à reação. O ambiente é que comanda sua satisfação pela vida. Suas reações são reclamar e praguejar, sendo que nem ao menos tomam alguma atitude efetiva para a mudança. A revolta é uma das principais características de comportamento dessas pessoas. A verdade é que poucas pessoas são capazes de suportar situações de estresse.
A capacidade de suportar pressões no dia-a-dia tem recebido um nome: resiliência. O que é a capacidade de resiliência? Resiliência, expressão que no dicionário é definida como a capacidade de um objeto de resistir a choques. Transportada para campo das relações humanas, pode ser traduzida como a capacidade de um indivíduo ir de um extremo ao outro dos seus limites, como se fosse um elástico, sem se romper. Se você não possui essa capacidade, precisa começar a desenvolvê-la rapidamente.
Earle E. Cairns, no livro Cristianismo através dos séculos, conta uma impressionante história de capacidade de suportar pressão. Por volta do ano 203, uma mulher jovem de boa posição chamada Perpétua, que amamentava ainda seu filho recém-nascido, foi martirizada por ter se convertido. Seu martírio foi registrado por Tertuliano. Ela morreu em companhia de dois escravos, Felicidade e Revocato, e outros dois jovens cristãos, chamados Saturnino e Secúndulo.
Quando Perpétua e seus companheiros foram presos, seu pai tentou convencê-la a abandonar a fé e assim salvar a sua vida. Mas ela afirmou que, assim como cada coisa tem seu nome e é inúltil tratar de mudá-lo, ela tinha o nome de cristã e não podia mudá-lo. Felicidade estava grávida, o que fez com que o martírio fosse atrasado até que que dessa à luz a uma menina, que foi adotada por uma irmã na fé. Quando era ofendida pelos carcereiros, Felicidade dizia com simplicidade:
- Agora meus sofrimentos são só meus. Mas quando tiver que enfrentar as bestas haverá outro que viverá em mim, e sofrerá por mim, posto que eu estarei sofrendo por ele.
Os rapazes foram sacrificados primeiro. Saturnino e Revocato morreram rapidamente, mas a Secúndulo, nenhuma fera quis atacá-lo. O javali que soltaram, acabou ferindo um dos soldados em vez de atacar o cristão. O urso negou-se a sair ao seu encontro. Por fim, o próprio Secúndulo anunciou ao carcereiro que um leopardo o mataria com uma só dentada, e assim foi.
Quando chegou a vez de Perpétua e Felicidade, anunciaram que haviam preparado uma vaca furiosa que as chifrasse. Pepétua foi chifrada e jogada para o alto, mas conseguiu levantar-se, ajeitar a roupa e o cabelo para retirar o sinal de luto que a colocaram, afirmando que aquele era um momento feliz em sua vida. Logo foi ao encontro da amiga que estava gravemente ferida, abraçou-a e indagou a todos:
- Onde está a famosa vaca?
Finalmente, as duas se reuniram no centro da arena, despediram-se com o ósculo da paz, aguardando a morte por espada. O carrasco que atacou Perpétua tremia e não conseguia feri-la de morte. Ela teve que tomar a mão do carrasco orientando-o a feri-la na garganta. Nesse ponto da narrativa, Tertuliano comenta: "Talvez o demônio a temesse tanto que não se atrevia matá-la sem que ela o quisesse".
Retorno de "Jedi"! kkkkkk
ResponderExcluirótimo artigo! estava com saudades!
é um privilégio ser seu aluno, além de aprender no seminário também aprendo no blog !
A palavra de ordem agora é resiliência! tô dentro!!
um abração.
Júlio
Olá, Julio. Estava de férias, curtindo um pouco o Sul. Aos poucois retomamos a atividade. Um grande abraço.
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