
Os jogos olímpicos são inspirados
nas competições realizadas pelos antigos gregos. Os primeiros Jogos Olímpicos aconteciam
também de quatro em quatro anos há mais de 2.700 anos na Grécia antiga. O
torneio era uma celebração em tributo aos deuses. Durante sua realização, todas
as cidades deveriam interromper suas guerras. Mas, por volta dos anos 393 e 394
dC, o imperador Teodósio I terminou com os Jogos sob a alegação de que todas as
referências pagãs da antiguidade deveriam ser interrompidas.
Nos tempos modernos, ressurgiu o
desejo de se reviver os jogos olímpicos como uma forma de celebrar a paz entre
as nações. Pierre de Frédy, um pedagogo e historiador francês, entrou para a
história como o fundador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna. Pierre de Frédy
ficou mais conhecido pelo seu título de Barão de Coubertin.
Em 1884, o Barão de Coubertin
organizou um congresso internacional na Sorbonne, em Paris, para criar o Comitê
Olímpico Internacional (COI). Dois anos depois foram realizados os Jogos
Olímpicos em Atenas, na Grécia, a pátria dos Jogos Olímpicos da Antiguidade.
Os jogos olímpicos nos remetem a
valores que podem mudar a vida, reconstruir o futuro, superar barreiras. Sob
essa ótica, o esporte e a atividade física são para nós motivadores e revelam a
necessidade de deixarmos de lado o individualismo, os limites, a fraqueza, para
dar lugar a sentimentos que são únicos e que se perpetuam na nossa memória.
Em 1924, durante os jogos
olímpicos de Paris, surge pela primeira vez o uso do lema olímpico “Citius,
Altius, Fortius”, expressões latinas que querem dizer: mais veloz, mais alto,
mais forte. Esse lema foi idealizado pelo monge francês Dideon, amigo do Barão
de Cobertin. Estas palavras sintetizam o ideal que todo atleta deveria buscar
em sua participação nos jogos.
O ideal olímpico está ligado ao
ideal humanista de valorização da pessoa humana. Durante as disputas de cada
modalidade, o foco é alcançar a perfeição da atividade humana com o fim de
descobrir os limites da capacidade do homem. Entretanto, os ideiais olímpicos
não são suficientes para dar conta de nossa condição humana.
Jesus Cristo veio ao mundo para
dar a cada um de nós a condição para nos afirmarmos como seres humanos, criados
à imagem e semelhança de Deus. Jesus Cristo fez-se homem para resgatar a nossa
condição humana e nos apresentar a Deus perfeitos por sua graça.
Tomando por base o lema olímpico,
queremos convidar vocês a pensar nos ideais de uma vida com Deus. Tal como
acontece nos jogos, a vida exige de nós uma ação dedicada para alcançarmos os
propósitos que Deus tem para nós. Nós precisamos desenvolver valores que nos
ajudem a assumir uma atitude vitoriosa frente aos desafios que nos são
apresentados e que nos proporcionam um relacionamento mais profundo com Deus.
O próprio Barão de Coubertin,
idealizador das olimpíadas dos tempos modernos, disse: “Os jogos Olímpicos
foram criados para a glorificação do campeão”. E a dimensão do fenômeno é a demonstração
disso mesmo. O olimpismo, como a manifestação extasiante da alegria do esforço,
a demonstração do valor educacional do exemplo e o respeito por princípios
éticos universais, é uma filosofia de vida que deveria cativar a todos.
Competir, superar-se, ser o melhor, tornou-se uma necessidade.
Os jogos olímpicos de 2012
acontecerão na cidade de Londres, na Inglaterra. Durante alguns dias,
assistiremos atletas que se esforçam para alcançar os seus objetivos. O
apóstolo Paulo também fez referência a isso, certa vez. Ele disse: “[...] Corram de tal modo que alcancem o
prêmio” (1 Coríntios 9.24). Pensando nisso, esperamos que esse seja um período
para que todos nós venhamos reavaliar a nossa experiência com Deus e nos
prepararmos para um tempo de vitória e de bênçãos que Deus tem preparado para
cada um de nós. O nosso desejo, com isso, é que você também possa ser um
vencedor por meio da fé em
Jesus Cristo.
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