“O Senhor firma os passos de
um homem, quando a conduta deste o agrada; ainda que tropece, não cairá,
pois o Senhor o toma pela mão.”
Salmos 37:23-24
Ter sucesso é uma exigência para
quem quer seguir qualquer carreira ou realizar qualquer projeto. Vivemos no
império das pessoas bem-sucedidas. O contrário disso é fracasso. Bill Gates, o
homem mais rico do mundo – o perfil do bem-sucedido – afirmou certa vez: “O sucesso é um
professor perverso. Ele seduz as pessoas inteligentes e as faz pensar que
jamais vão cair.”
Normalmente, pessoas fracassam
por três motivos:
a) não sentem necessidade de
alcançar o sucesso;
b) não têm medo do sucesso; ou
c) desconfiam do sucesso.
Isso quer dizer que você só
fracassará na vida se não tentar e não lançar um desafio para si mesmo. O sucesso
é resultado de muito trabalho. Entretanto, o trabalho não se basta por si
mesmo. Há que se buscar um equilíbrio em nossas relações.
Bryan
Dyson, ex-presidente da Coca-Cola, comparou a vida a um jogo de malabarismo com
cinco bolas, sendo uma de borracha e as outras quatro de vidro. Essas bolas
seriam o trabalho, a família, a saúde, os amigos e a espiritualidade. A bola de
borracha corresponde ao trabalho. Se ela cair, vai pular para cima em retorno.
As demais, se caírem, ficarão para sempre danificadas. Daí a necessidade de
muito equilíbrio.
O fracasso é sempre uma
possibilidade quando as nossas relações com o outro estão em jogo. Há muito
tipo de sucesso que são verdadeiros fracassos. Por exemplo, uma pessoa pode ser
bem-sucedida em seu empreendimento, mas deixar escapar a chance de se
relacionar bem com quem ama.
A diferença entre sucesso e
fracasso está na dose certa de esforço que você aplica em suas relações e nas
suas prioridades na hora de fazer escolhas. Quando se tem que tomar decisões, o
que mais importa são os valores que orientam a nossa vida. O certo a fazer tem
que ser válido para toda e qualquer situação. A teoria do vale tudo não é a
melhor receita para o sucesso.
Na hora de
tomar decisões, alguns princípios são imprescindíveis. Um deles é a prudência. Os judeus ensinam que há três fatores que
determinam o sucesso: a inteligência (habilidade de pensar), o conhecimento
(habilidade de processar informações) e a sabedoria (habilidade de aplicar o
conhecimento às situações práticas)
Outro
princípio é o bom-senso. Pessoas de bom-senso ouvem conselhos e aprendem com
seus erros. Há ainda o princípio da fé. O grande segredo da vida é viver de
acordo com o que Deus planejou para nós. E, finamente, o princípio do cuidado
com os relacionamentos. Coloque as pessoas acima das coisas.
O fracasso não é, em si mesmo, o
fim da linha, mas uma oportunidade de rever seus valores, suas escolhas e suas
ações. Pessoas bem-sucedidas são capazes de olhar para si mesmos e de fazerem um
diagnóstico realista de quem é. O fracasso mesmo é se iludir achando que é
capaz de realizar coisas que estão distante daquilo que pode conferir dignidade
a você e aos que estão a sua volta.
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