Elabore uma teologia que tenha algo a ver com a sua realidade. Isso mesmo. Tenha a sua própria teologia. Você não sabe como fazer isso? Certamente não é uma tarefa fácil. Muitas pessoas pensam que é simples, inclusive adotam uma espiritualidade independente de religião.
A teologia é uma ciência e, como tal, segue uma epistemologia própria. Como ciência, ela trata do modo como nos relacionamos com o transcendental, aquilo que julgamos ter um valor absoluto. Existem vários modos de se fazer teologia. Tem a dogmática, que procura estabelecer princípios fundamentais dos conhecimentos válidos para o exercício da fé. Tem a histórica, que busca entender o desenvolvimento da experiência religiosa ao longo do tempo. Tem a bíblica (ou escriturística), que investiga os documentos fundadores da fé, os textos considerados válidos para se estabelecer doutrina, firmada em princípios hermenêuticos e metodologias de exegese – essa área é a que eu me dedico mais. Mas quero propor um outro modo de se fazer teologia, uma teologia para o gasto, uma teologia para o uso diário, uma teologia para chamar de sua.
O método dessa teologia segue uma complexidade que você consegue entender, mas que exige um certo rigor. Primeiro, olhe para os processos que envolvem a sua vida. Encare a sua dor. A teologia nasce sempre da dor. O sofrimento gera esperança. O que tira você de sua zona de conforto? Talvez seja isso que te leve mais próximo do coração de Deus. Encarar a sua dor faz de você uma pessoa solidária. Quer sabe o quanto você sofre? Acompanhe alguém que sofre também. O contrário disso é fuga e te leva a se sentir vítima.
Segundo, relacione-se com Deus no silêncio. Não importa quem seja Deus para você ou como você o define, leve a sua relação com Deus para além das palavras. Não há nada que tenha feito você sofrer que não tenha tocado também o coração de Deus. E não há nada que tenha feito você feliz que não tenha tocado o coração de Deus. Se ele é soberano, Ele sabe do que você precisa. Ele chega junto, não te abandona. Mas deixe Deus ser Deus e seja diante dele o que você é: ser humano.
Terceiro, abra mão do controle. Pare de tentar consertar o que ficou de errado para trás. Tome a decisão de seguir adiante simplesmente, permitindo que Deus esteja no controle. Sinta-se na liberdade de dizer o quanto está doendo, que você tem dúvidas, que não dá para continuar assim, que você chegou ao seu limite.
Comece a fazer isso agora mesmo. Tire um tempo para andar no meio das pessoas para vê-las em sua dor também. Tente olhar o mundo com os olhos de Deus. Deixe seu coração ser quebrantado pelas coisas que quebrantam o coração de Deus. Isso vai te ajudar a entender melhor quem é Deus.
A teologia é uma ciência e, como tal, segue uma epistemologia própria. Como ciência, ela trata do modo como nos relacionamos com o transcendental, aquilo que julgamos ter um valor absoluto. Existem vários modos de se fazer teologia. Tem a dogmática, que procura estabelecer princípios fundamentais dos conhecimentos válidos para o exercício da fé. Tem a histórica, que busca entender o desenvolvimento da experiência religiosa ao longo do tempo. Tem a bíblica (ou escriturística), que investiga os documentos fundadores da fé, os textos considerados válidos para se estabelecer doutrina, firmada em princípios hermenêuticos e metodologias de exegese – essa área é a que eu me dedico mais. Mas quero propor um outro modo de se fazer teologia, uma teologia para o gasto, uma teologia para o uso diário, uma teologia para chamar de sua.
O método dessa teologia segue uma complexidade que você consegue entender, mas que exige um certo rigor. Primeiro, olhe para os processos que envolvem a sua vida. Encare a sua dor. A teologia nasce sempre da dor. O sofrimento gera esperança. O que tira você de sua zona de conforto? Talvez seja isso que te leve mais próximo do coração de Deus. Encarar a sua dor faz de você uma pessoa solidária. Quer sabe o quanto você sofre? Acompanhe alguém que sofre também. O contrário disso é fuga e te leva a se sentir vítima.
Segundo, relacione-se com Deus no silêncio. Não importa quem seja Deus para você ou como você o define, leve a sua relação com Deus para além das palavras. Não há nada que tenha feito você sofrer que não tenha tocado também o coração de Deus. E não há nada que tenha feito você feliz que não tenha tocado o coração de Deus. Se ele é soberano, Ele sabe do que você precisa. Ele chega junto, não te abandona. Mas deixe Deus ser Deus e seja diante dele o que você é: ser humano.
Terceiro, abra mão do controle. Pare de tentar consertar o que ficou de errado para trás. Tome a decisão de seguir adiante simplesmente, permitindo que Deus esteja no controle. Sinta-se na liberdade de dizer o quanto está doendo, que você tem dúvidas, que não dá para continuar assim, que você chegou ao seu limite.
Comece a fazer isso agora mesmo. Tire um tempo para andar no meio das pessoas para vê-las em sua dor também. Tente olhar o mundo com os olhos de Deus. Deixe seu coração ser quebrantado pelas coisas que quebrantam o coração de Deus. Isso vai te ajudar a entender melhor quem é Deus.
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