“No
qual todo o edifício é ajustado e cresce para tornar-se um santuário santo no
Senhor.” Efésios 2.1
A
igreja tem perdido, nos últimos tempos, muito de sua relevância. A maior
expressão de sua falta de relevância está no desejo de muitos de aplicar em sua
ação a lógica de mercado, do consumo, da busca pelo sucesso a partir de
estereótipos desenvolvidos através de uma mentalidade individualista e voltada
para o prazer.
Para
alguns, o exemplo de uma igreja bem-sucedida é aquela que se torna modelo de
consumo e que oferece serviços voltados para a satisfação pessoal. Nada mais
contrário à mensagem do evangelho. Uma igreja para se tornar relevante precisa
estar na direção contrária das tendências desse tempo e orientar sua ação
para aquilo que conduz a uma libertação de tudo o que nos separa do propósito
de Deus.
A
igreja precisa estar na contramão de tudo o que angustia a sociedade, que causa
injustiça e que provoca a alienação do homem em relação a Deus. E nada separa
mais o homem de Deus do que uma vida voltada para si mesmo.
Isso
significa que:
Onde
houver solidão, a igreja precisa promover a comunhão.
Onde
houver opressão a igreja deve apontar para a libertação.
Onde
houver insegurança, a igreja precisa afirmar a fé.
Onde
houver ansiedade, a igreja precisa vivenciar a esperança.
Onde
houver exploração, a igreja deve lutar pela dignidade.
Onde
houver desigualdade, a igreja deve praticar a solidariedade.
Onde
houver egoísmo, a igreja deve defender a generosidade.
A
igreja se torna relevante não pelo que pensa ou acredita, mas pelo que faz. Só
assim poderá haver alguma diferença.
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