Nesse tempo de competições globalizadas, surge a pergunta: o que faz um time, um técnico, um atleta ser um vencedor e outro não? Ninguém quer ser um perdedor, em nenhuma circunstância.
Perder é sinônimo de fracasso, incompetência. O mercado exige o vencedor, valoriza a intrepidez, a ousadia, a raça. E isso acaba virando sinônimo de coragem. O que não nos damos conta é que a coragem pode servir para tudo, tanto para o bem como para o mal. Ser vencedor não quer dizer absolutamente ser corajoso e nem sempre aquele que vence é o que possui tal virtude.
A coragem é a virtude de entender quem somos e, ainda assim, enfrentar os riscos de se atingir um objetivo maior. É uma forma de inteligência que nos ajuda a enfrentar o medo, a tomar decisões e a agir.
Ser corajoso não é viver sem medo nem ser ousado diante dos perigos, mas é colocar a vida em risco por uma causa que vale à pena ou mesmo tomar a decisão de se preservar. O covarde ou medroso é dependente de seu medo, mas o corajoso é aquele que orienta a sua ação entre a ousadia e a prudência.
Em nossa cultura, aprendemos que temos o controle de nosso sucesso ou fracasso. Queremos ter o controle de tudo, do outro, dos resultados, das causas. Isso faz com que o sentimento de culpa ganhe um novo sentido, o medo de fracassar.
Esse medo se justifica diante dos desafios e metas que traçamos para nós mesmos, quando nos perdemos em meio às exigências de superar as nossas deficiências em face da competitividade da vida. E é assim mesmo. As oportunidades não são iguais para todos e não há espaço para todos. Mas ninguém precisa se sentir inferior por isso.
A coragem está no fato de que podemos seguir adiante, apesar das circunstâncias, na certeza de que o melhor de Deus pra nossa vida está por vir.
(Artigo publicado no jornal Orla.com Você, junho de 2010)
Perder é sinônimo de fracasso, incompetência. O mercado exige o vencedor, valoriza a intrepidez, a ousadia, a raça. E isso acaba virando sinônimo de coragem. O que não nos damos conta é que a coragem pode servir para tudo, tanto para o bem como para o mal. Ser vencedor não quer dizer absolutamente ser corajoso e nem sempre aquele que vence é o que possui tal virtude.
A coragem é a virtude de entender quem somos e, ainda assim, enfrentar os riscos de se atingir um objetivo maior. É uma forma de inteligência que nos ajuda a enfrentar o medo, a tomar decisões e a agir.
Ser corajoso não é viver sem medo nem ser ousado diante dos perigos, mas é colocar a vida em risco por uma causa que vale à pena ou mesmo tomar a decisão de se preservar. O covarde ou medroso é dependente de seu medo, mas o corajoso é aquele que orienta a sua ação entre a ousadia e a prudência.
Em nossa cultura, aprendemos que temos o controle de nosso sucesso ou fracasso. Queremos ter o controle de tudo, do outro, dos resultados, das causas. Isso faz com que o sentimento de culpa ganhe um novo sentido, o medo de fracassar.
Esse medo se justifica diante dos desafios e metas que traçamos para nós mesmos, quando nos perdemos em meio às exigências de superar as nossas deficiências em face da competitividade da vida. E é assim mesmo. As oportunidades não são iguais para todos e não há espaço para todos. Mas ninguém precisa se sentir inferior por isso.
A coragem está no fato de que podemos seguir adiante, apesar das circunstâncias, na certeza de que o melhor de Deus pra nossa vida está por vir.
É isso aí a coragem não é a ausência de medo ou desafios... mas o enfrentamento e a superação destes!
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