A compaixão é uma atitude humana frente à dor do outro. A percepção de alguém que sofre desperta sentimentos, mesmo na pessoa mais indiferente. David Hume reconheceu que ninguém é completamente indiferente à felicidade ou à miséria dos outros. Diante do sofrimento, podemos desenvolver sentimentos de simpatia ou de empatia. Ser simpático é estabelecer um vínculo com o outro. Esse sentimento pode ser comparado à piedade, a ter pena de alguém. Já a empatia é a capacidade de olhar com o olhar do outro, é sentir-se como se estivesse na mesma situação que o outro.
A compaixão, porém, não pode ser vista como um mero sentimento. É uma atitude que corresponde a um desejo de estar junto, de fazer algo, de ser solidário com aquele que sofre. A compaixão não acontece sozinha, ela se realiza através de ações. Da palavra compaixão se deriva o verbo compadecer, que é sofrer junto, “sofrer com”. Shakespeare disse que “quem sofre sozinho, sofre muito mais em seu espírito. Deixa para trás a liberdade e a alegria. Mas o espírito com muito sofrimento pode superar-se. Quando a dor tem amigos que suportam a sua companhia, quão leve e suportável a minha dor parece agora.”
Líderes mundiais já sugeriram que a compaixão deve substituir a mentalidade egoísta e individualista que tomou conta da humanidade. Há uma carência de mais compaixão no mundo. Dalai Lama, líder budista, afirmou que melhorar o mundo é melhorar os seres humanos. Para ele, a compaixão é um poder e uma característica humana.
Entretanto, só podemos compreender plenamente o sentido da compaixão a partir da vida de Jesus. Ele orientou toda a sua ação pela compaixão. A Bíblia diz que “ele andou por toda parte fazendo o bem” (Atos 10.38). Sua intenção foi de estabelecer um domínio, uma nova dinâmica, uma nova lógica que pudesse reger as relações humanas, a que ele chamou de Reino de Deus, marcado pela compaixão. Ele foi capaz de ter compaixão de multidões, assim como de se compadecer de pessoas específicas em meio a sua dor. Mas só o fez assim porque Deus estava com ele. Santo Agostinho afirmou que Deus é aquele que ama sem medida, que é capaz de cuidar de todos como se fossem um e de um como se fosse todos.
Entrar na dor do outro só é possível para alguém que já passou também pela dor. A Bíblia nos encoraja a “que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus” (2 Coríntios 1.4 ARA). Precisamos de muita ousadia para superar a nossa ilusão de que a vida é feita de soluções mágicas e de merecimentos, de modo a enfrentar o sentido da dor. Precisamos reconhecer que a vida é marcada pelo sofrimento e que não temos as garantias de que vamos encontrar soluções para muitos deles.
Há perguntas que jamais conseguiremos responder. Há situações que nada podemos fazer. A compaixão é a atitude que nos ajuda a tirar os olhos do sofrimento e nos leva a olhar para a pessoa que sofre. É isso que pode nos levar a interceder diante Deus, dizendo: tira um pouco o fardo pesado dessa pessoa e deixa que eu a ajude. É a compaixão que nos leva a andar junto, a descobrir vida em meio ao luto, alegria em meio ao choro, felicidade em meio à tragédia. Nessa área, todos temos dificuldade e não nos planejamos para isso. Por essa razão é que queremos levantar um clamor: por favor, Deus, dá-nos mais compaixão!
A compaixão, porém, não pode ser vista como um mero sentimento. É uma atitude que corresponde a um desejo de estar junto, de fazer algo, de ser solidário com aquele que sofre. A compaixão não acontece sozinha, ela se realiza através de ações. Da palavra compaixão se deriva o verbo compadecer, que é sofrer junto, “sofrer com”. Shakespeare disse que “quem sofre sozinho, sofre muito mais em seu espírito. Deixa para trás a liberdade e a alegria. Mas o espírito com muito sofrimento pode superar-se. Quando a dor tem amigos que suportam a sua companhia, quão leve e suportável a minha dor parece agora.”
Líderes mundiais já sugeriram que a compaixão deve substituir a mentalidade egoísta e individualista que tomou conta da humanidade. Há uma carência de mais compaixão no mundo. Dalai Lama, líder budista, afirmou que melhorar o mundo é melhorar os seres humanos. Para ele, a compaixão é um poder e uma característica humana.
Entretanto, só podemos compreender plenamente o sentido da compaixão a partir da vida de Jesus. Ele orientou toda a sua ação pela compaixão. A Bíblia diz que “ele andou por toda parte fazendo o bem” (Atos 10.38). Sua intenção foi de estabelecer um domínio, uma nova dinâmica, uma nova lógica que pudesse reger as relações humanas, a que ele chamou de Reino de Deus, marcado pela compaixão. Ele foi capaz de ter compaixão de multidões, assim como de se compadecer de pessoas específicas em meio a sua dor. Mas só o fez assim porque Deus estava com ele. Santo Agostinho afirmou que Deus é aquele que ama sem medida, que é capaz de cuidar de todos como se fossem um e de um como se fosse todos.
Entrar na dor do outro só é possível para alguém que já passou também pela dor. A Bíblia nos encoraja a “que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus” (2 Coríntios 1.4 ARA). Precisamos de muita ousadia para superar a nossa ilusão de que a vida é feita de soluções mágicas e de merecimentos, de modo a enfrentar o sentido da dor. Precisamos reconhecer que a vida é marcada pelo sofrimento e que não temos as garantias de que vamos encontrar soluções para muitos deles.
Há perguntas que jamais conseguiremos responder. Há situações que nada podemos fazer. A compaixão é a atitude que nos ajuda a tirar os olhos do sofrimento e nos leva a olhar para a pessoa que sofre. É isso que pode nos levar a interceder diante Deus, dizendo: tira um pouco o fardo pesado dessa pessoa e deixa que eu a ajude. É a compaixão que nos leva a andar junto, a descobrir vida em meio ao luto, alegria em meio ao choro, felicidade em meio à tragédia. Nessa área, todos temos dificuldade e não nos planejamos para isso. Por essa razão é que queremos levantar um clamor: por favor, Deus, dá-nos mais compaixão!
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