Se a Teologia tem sido uma ciência que se pauta por um método de investigação a partir de princípios que têm regido as ciências de um modo geral, como aconteceu com o aristotelismo e o racionalismo moderno, hoje ela precisa encontrar um novo caminho metodológico que passa pelo diálogo. Fazer Teologia hoje é sobretudo estar a caminho de um diálogo aberto e contínuo. Esse diálogo deve envolver o questionamento que a contemporaneidade faz, em suas manifestações em comunidades, e os símbolos que herdou e que estão presentes nas formas culturais dessas mesmas comunidades.
Acima de tudo, a Teologia precisa desenvolver uma postura investigativa – não especulativa – que assuma a sua dimensão de estar inserida num contexto religioso e confessional. O teólogo, via de regra, é participante dessa comunidade, como sujeito construído a partir do significado dos símbolos que ele mesmo investiga. A partir de um corte epistemológico, questiona de forma crítica o seu significado, buscando atualizações e apontando novos sentidos. Uma leitura interessante para esse aspecto é o livro de Roger Haight, em Dinâmica da Teologia. Para ele, a interpretação teológica deve levar em conta alguns elementos: a imaginação, impregnada pela experiência de transcendência e pelos símbolos religiosos; o pensamento de natureza crítico-reflexiva, que leva em consideração a polissemia e a polivalência dos símbolos religiosos; o diálogo que se funda tanto na consciência histórica quanto no pluralismo presente, numa argumentação dialética e horizontal; e a necessidade de apontar direções para a vida cristã relevante, proporcionando uma experiência de espiritualidade que seja transformadora e libertadora.
Haight propõe alguns critérios para uma Teologia que denomina de construtiva. O primeiro deles é o da fidelidade às Escrituras e ao desenvolvimento histórico das doutrinas cristãs fundamentais. Para ele, o que se pode chamar de ortodoxia tem a ver com a interpretação coerente da experiência de transcendência mediada pelos símbolos herdados do passado. O segundo é o da inteligibilidade, que atribui um novo campo para a apologética. Em vez de ter que se justificar diante das demais teologias, desenvolver uma argumentação comparativa com as demais formas de pensamento e de se defender de argumentos que pareçam ameaçadores para a fé cristã, uma nova apologética deve se preocupar em tornar a mensagem cristã coerente, relevante e inteligível para seus interlocutores, em um diálogo que faz com que essa mensagem seja compreensível para o homem contemporâneo. O terceiro e último critério é o da potencialização da vida cristã. A vida humana deve ser tomada em sua totalidade e todas as dimensões das relações do homem, com o mundo, com o outro, consigo mesmo e com Deus. Isso não implica ter que encontrar um sentido intrínseco para a condição humana que seja próprio da Teologia, nem de atribuir valor moral para a existência, mas de mediar a experiência de encontro do homem com Deus. Esses três critérios não podem ser vistos isoladamente. Eles devem fazer brotar um fazer teológico que apresente a experiência cristã de Deus como confiável e aplicável à realidade vivida pelo homem, uma vez que a presença de Deus na história humana é manifestação de amor pessoal ao alcance de toda criatura.
Acima de tudo, a Teologia precisa desenvolver uma postura investigativa – não especulativa – que assuma a sua dimensão de estar inserida num contexto religioso e confessional. O teólogo, via de regra, é participante dessa comunidade, como sujeito construído a partir do significado dos símbolos que ele mesmo investiga. A partir de um corte epistemológico, questiona de forma crítica o seu significado, buscando atualizações e apontando novos sentidos. Uma leitura interessante para esse aspecto é o livro de Roger Haight, em Dinâmica da Teologia. Para ele, a interpretação teológica deve levar em conta alguns elementos: a imaginação, impregnada pela experiência de transcendência e pelos símbolos religiosos; o pensamento de natureza crítico-reflexiva, que leva em consideração a polissemia e a polivalência dos símbolos religiosos; o diálogo que se funda tanto na consciência histórica quanto no pluralismo presente, numa argumentação dialética e horizontal; e a necessidade de apontar direções para a vida cristã relevante, proporcionando uma experiência de espiritualidade que seja transformadora e libertadora.
Haight propõe alguns critérios para uma Teologia que denomina de construtiva. O primeiro deles é o da fidelidade às Escrituras e ao desenvolvimento histórico das doutrinas cristãs fundamentais. Para ele, o que se pode chamar de ortodoxia tem a ver com a interpretação coerente da experiência de transcendência mediada pelos símbolos herdados do passado. O segundo é o da inteligibilidade, que atribui um novo campo para a apologética. Em vez de ter que se justificar diante das demais teologias, desenvolver uma argumentação comparativa com as demais formas de pensamento e de se defender de argumentos que pareçam ameaçadores para a fé cristã, uma nova apologética deve se preocupar em tornar a mensagem cristã coerente, relevante e inteligível para seus interlocutores, em um diálogo que faz com que essa mensagem seja compreensível para o homem contemporâneo. O terceiro e último critério é o da potencialização da vida cristã. A vida humana deve ser tomada em sua totalidade e todas as dimensões das relações do homem, com o mundo, com o outro, consigo mesmo e com Deus. Isso não implica ter que encontrar um sentido intrínseco para a condição humana que seja próprio da Teologia, nem de atribuir valor moral para a existência, mas de mediar a experiência de encontro do homem com Deus. Esses três critérios não podem ser vistos isoladamente. Eles devem fazer brotar um fazer teológico que apresente a experiência cristã de Deus como confiável e aplicável à realidade vivida pelo homem, uma vez que a presença de Deus na história humana é manifestação de amor pessoal ao alcance de toda criatura.
prezamado Irenio Silveira,
ResponderExcluirA paz de Cristo, o nosso Senhor,
Creio que a maior dificuldade está em aceitar com coerência o que informa a Palavra de Deus.
As discurssões normalmente são basadas em crer ou não crer nas manifestações do Espírito Santo e acreditar nas informações bíblicas para o dia de hoje. Claro que a coerência, a sensatez e a disciplina deve ser permeada da possibilidade em se trocar experiências para que não haja dúvidas que possam destruir relacionamentos, princpalmente com o que ocorre nos dias de hoje, com o excesso de soberba e a necessidade de se procriar fórmulas indiscriminadas e fantasiosas com as manifestações em diversas igrejas que não procedem de Deus.
A confusão está formada e cabe aos servos líderes, sem pestanejar, voltarem aos momentos com Deus e receber de Deus as possibilidade inquestionáveis na divulgação da Palavra de Deus.
A minha vida diante de Deus, permitiu-me saber separar o que passa e agride à verdade e entendo que devo continuar nesta ansiedade de receber mais e mais de Deus, para que o vigiar e orar, não permaneça em vão.
Gr4andes são os enganos e as heresias que entopem os muros das igrejas de pedra, mas contudo, existe um povo que não se dobra a baal, e escolheu morrer por Ele, custe o que custar.
Em breve teremos perseguições que deixarão a muitos de cabelo em pé. Devemos nos preparar para que este momento, não nos atropele por estarmos distraídos. A coisa é séria!
O Senhor seja contigo!
O menor de todos os menores.