Uma canção que marcou época na formação de muitos evangélicos no Brasil acaba de entrar para o rol de memes que infestam o ambiente das redes sociais. O nome da canção, “Galhos secos”, não lembra nem de longe que tem a ver com o refrão “para nossa alegria” que se repete como um vírus na internet. Tudo por causa de um vídeo simples, produzido por uma família comum, num ambiente descontraído de seu cotidiano. De repente, de um dia para o outro, o vídeo recebe mais de 5 milhões de acessos.
Para nossa informação, meme é um termo usado por Richard Dawkins, no livro O gene egoísta, para descrever a unidade mínima de uma ideia que se propaga de forma viral pelas redes sociais. São pequenas expressões, imagens ou formas, partes de um todo, que são facilmente aprendidas e reproduzidas sem muita reflexão. Acabam fazendo parte da cultura e padroniza comportamentos. Quem já não se deteve por um instante por causa da gargalhada de um bebê, de uma frase solta, de um gesto ou mesmo de um acidente e reproduziu em seu perfil no facebook ou tweeter, iphone ou até em seus bate-papos?
Para nossa surpresa, esse meme ganhou notoriedade não por causa da memória que a canção reporta, a vivência de uma época em que ser cristão significava aceitar o desafio de confiar na graça apesar das circunstâncias vividas. Não se sabe sequer que a canção que deu origem ao refrão foi gravada pela banda Exodus, lá pela década de 1970, e que fez a cabeça de muitos jovens em igrejas evangélicas, influenciando a formação de muitos grupos musicais. É mais uma denúncia de que vivemos um tempo sem história em que o que importa é o vivido, o inusitado.
Para nossa decepção, o meme não tem uma inteligibilidade, como a letra da canção. O que vale é o grotesco, que assume conotações cômicas, sem reflexão. A gente ri porque o que é ruim pode ficar pior. Isso nos remete à nossa própria ignorância e à nossa incapacidade de encontrar respostas para o que nos angustia. Não nos damos conta que nada acontece ao acaso, que as coisas envolvem processos, relações, vínculos.
Para nossa tristeza, isso ganha uma proporção gigantesca que, em vez de estimular atitudes de mudança, difunde mais ainda a alienação e a passividade. A canção lembra o ensino de Jesus, no Sermão do Monte, que nos convoca a contemplar os lírios do campo, gesto simples que nos diz que o criador amoroso, que cuida da natureza, é capaz de cuidar de cada um de nós com um amor especial. O meme nos anestesia, serve como paliativo em meio as nossas aflições.
Para nossa compreensão, a lógica do meme nos lembra que precisamos de algo que nos devolva a nós mesmos, que nos fale que há vida depois da dor, que há alegria depois da derrota, há nova chance depois da perda, há esperança depois da angústia. A lógica da canção nos lembra que mesmo os galhos secos de uma árvore qualquer podem ter sinais de que um novo tempo vem. Tal como as estações, a vida se renova e se refaz.
Para nossa alegria, outros memes virão. Afinal, precisamos de novas injeções de ânimo, que nos restaure o riso, que nos estimule a buscar alguma satisfação em meio a tanta indiferença. Cansamos de ser coisa, produto, massa de manobra. É bom demais ser surpreendido em meio a nossa rotina para nos lembrar que somos humanos – e por isso patológicos –, sofremos e produzimos afetos e são eles que dão sentido a nossa existência.
Para nossa informação, meme é um termo usado por Richard Dawkins, no livro O gene egoísta, para descrever a unidade mínima de uma ideia que se propaga de forma viral pelas redes sociais. São pequenas expressões, imagens ou formas, partes de um todo, que são facilmente aprendidas e reproduzidas sem muita reflexão. Acabam fazendo parte da cultura e padroniza comportamentos. Quem já não se deteve por um instante por causa da gargalhada de um bebê, de uma frase solta, de um gesto ou mesmo de um acidente e reproduziu em seu perfil no facebook ou tweeter, iphone ou até em seus bate-papos?
Para nossa surpresa, esse meme ganhou notoriedade não por causa da memória que a canção reporta, a vivência de uma época em que ser cristão significava aceitar o desafio de confiar na graça apesar das circunstâncias vividas. Não se sabe sequer que a canção que deu origem ao refrão foi gravada pela banda Exodus, lá pela década de 1970, e que fez a cabeça de muitos jovens em igrejas evangélicas, influenciando a formação de muitos grupos musicais. É mais uma denúncia de que vivemos um tempo sem história em que o que importa é o vivido, o inusitado.
Para nossa decepção, o meme não tem uma inteligibilidade, como a letra da canção. O que vale é o grotesco, que assume conotações cômicas, sem reflexão. A gente ri porque o que é ruim pode ficar pior. Isso nos remete à nossa própria ignorância e à nossa incapacidade de encontrar respostas para o que nos angustia. Não nos damos conta que nada acontece ao acaso, que as coisas envolvem processos, relações, vínculos.
Para nossa tristeza, isso ganha uma proporção gigantesca que, em vez de estimular atitudes de mudança, difunde mais ainda a alienação e a passividade. A canção lembra o ensino de Jesus, no Sermão do Monte, que nos convoca a contemplar os lírios do campo, gesto simples que nos diz que o criador amoroso, que cuida da natureza, é capaz de cuidar de cada um de nós com um amor especial. O meme nos anestesia, serve como paliativo em meio as nossas aflições.
Para nossa compreensão, a lógica do meme nos lembra que precisamos de algo que nos devolva a nós mesmos, que nos fale que há vida depois da dor, que há alegria depois da derrota, há nova chance depois da perda, há esperança depois da angústia. A lógica da canção nos lembra que mesmo os galhos secos de uma árvore qualquer podem ter sinais de que um novo tempo vem. Tal como as estações, a vida se renova e se refaz.
Para nossa alegria, outros memes virão. Afinal, precisamos de novas injeções de ânimo, que nos restaure o riso, que nos estimule a buscar alguma satisfação em meio a tanta indiferença. Cansamos de ser coisa, produto, massa de manobra. É bom demais ser surpreendido em meio a nossa rotina para nos lembrar que somos humanos – e por isso patológicos –, sofremos e produzimos afetos e são eles que dão sentido a nossa existência.
Este é o tempo do computador,da tv e outros mais.Devemos usá-los como cristãos e colocarmos nossas idéias e principalmente as de Jesus,para influenciar o mundo e resgatar vaLores.Que Deus use o seu povo e este não seja influenciado pelos maus costumes.Que a Preciosa Semente seja colocada em terra fértil, mesmo nestes tempos.grande abraço.
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