“Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais,
pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram
por ele estabelecidas” (Romanos
13.1).
A ação cristã não é anarquista, subversiva, fascista ou
totalitária. Entretanto, ela não é acrítica, indiferente ou alienada. Ela
promove a cidadania responsável e consciente, está ao lado da justiça e do
direito e coopera com a sociedade para a superação daquilo que lhe causa mal.
Paulo lembra o papel do Estado e do cidadão:
a) Papel do Estado: cuidar do bem comum como expressão do
cuidado divino.
“[... A autoridade] serva de Deus, agente da justiça
para punir quem pratica o mal” (Romanos
13.4).
b) Papel do cristão como cidadão: cooperar com o Estado para a
realização do bem comum.
“[...] é necessário que sejamos submissos às autoridades, não
apenas por causa da possibilidade de uma punição, mas também por questão de
consciência” (Romanos 13.5).
A recomendação para a “submissão” às autoridades não é
universal, absoluta ou cega. Mas uma atitude crítica em relação às leis
vigentes e os propósitos divinos. Não cabe ao cristão uma submissão
subserviente ao Estado totalitário, tirano, ditatorial ou despótico.
A desobediência civil passa a ser um dever cristão diante de
leis injustas, quando o Estado deixa de cumprir o seu papel e quando os
critérios políticos estão distantes dos valores do Reino de Deus. Desobediência
civil não é rebelião, mas resistência à opressão promovida pelo Estado.
Exemplos de desobediência civil: Mahatma Gandhi, Martin
Luther King Jr. e Desmond Tutu, que eram religiosos.
(Extraído da apostila Espiritualidade Contagiante: Estudo bíblico na Carta aos Romanos, disponível em PDF no blog da igreja da Orla Oceânica: http://orlaoceanica.blogspot.com/p/lideranca.html
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