O texto fala do amor como uma atitude que correspondia ao relacionamento entre os cristãos,
como uma relação de amizade entre irmãos: a philadelphia.
Essa relação fraterna é que conduz ao verdadeiro amor cristão. Não há outra forma
de seguir a Cristo que não seja através da prática do amor fraternal.
Esse versículo é registrado em outras traduções da seguinte
forma:
- “Continuem
a amar uns aos outros como irmãos em Cristo” (NTLH).
- “Permaneça o amor fraternal” (ARC).
- “O amor fraterno
permaneça” (Hebreus 13.1 BJ).
O amor fraternal é
um dom precioso que não podemos permitir que diminua ou se apague, visto que ele
é expressão do amor divino por toda a criação. Quando amos uns aos outros
demonstramos que estamos comprometidos com aquilo que move o coração de Deus.
Porém, descobrimos
que o amor pode passar por instabilidades, pode crescer ou diminuir, pode
surgir e desaparecer, pode inclusive cessar, sobretudo o amor fraternal. Jesus
alertou que o amor de muitos esfriaria com a chegada dos tempos do fim (Mateus
24.12).
O apelo do autor
para que ele seja constante significa que o amor já existia entre os irmãos.
naquela comunidade de fé para onde era destinada a Carta aos Hebreus, e que
precisava continuar. Apesar de todas as diferenças, provocações e decepções, o
amor fraternal precisa ser praticado de forma constante.
O que pode impedir o amor? O que pode sufocá-lo? Há três
fatores que aniquilam o amor: o egoísmo, a indiferença e maldade. Eles agem
como verdadeiras barreiras que impedem que o amor aconteça.
O egoísmo aponta para a autossuficiência do eu. É a atitude
de arrogância por se achar melhor do que os demais. O egoísta é aquele que tem
um apego exagerado pelos seus próprios interesses sem se importar com os
outros.
A indiferença se baseia na falta de comprometimento com a
dor do outro. A intolerância para com o próximo nos impede de conviver com o
diferente.
A maldade nasce de nossas próprias escolhas provocadas pela ganância, pela inveja e pelo preconceito.
O que impede o amor pode ser vencido por aquilo que o nutre e alimenta: o altruísmo, a empatia e a bondade. Esses fatores fortalecem o amor e lança o desafio de amar, como um chamado a sermos solidários e cooperadores uns com os outros. Essas atitudes aperfeiçoam o amor em nós e nos levam a agirmos de forma mais humana com o próximo.
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