“Mas eu, quando for
levantado da terra, atrairei todos a mim.” João 12.32
Jesus
foi um imã de gente. Durante sua vida, ele atraiu pessoas para junto de si.
Gente sofrida, marcada pela vida, esquecida, desprezada. E as atraia por que
lhes dava um sentido novo, apontava-lhes um novo caminho. Seus ensinos falavam
de uma nova vida, de um novo tempo, de um novo Reino. Ele se importava por suas
feridas, oferecia cura para suas dores, consolava-os de suas aflições.
Porém,
ao mesmo tempo em que atraía gente a quem abençoava, atraía também gente que o
rejeitou. Por causa de seus ensinos e de seu cuidado, ele foi questionado. Por
conta disso, fez-se também sofrido, marcado pela vida, desprezado. Esse modo de
ser de Jesus o levou à cruz. Lá, ele era a expressão de todos nós em nossas
aflições. Tornou-se o ferido de Deus, assumiu nossas dores. E, pelo seu sofrimento,
encontramos a nossa salvação.
Por
essa razão, Jesus quer atrair hoje todos para si. Ele reivindica para si e seu
Reino toda criatura e toda pessoa para que sejam resgatas de sua própria
condição, a fim de que experimentem o melhor do que já preparou para nós.
Aos
que atrai para si, Jesus os reúne em comunidade, os transforma em seu corpo,
que é a sua igreja, constituída por todos aqueles que acolheram seu convite
amoroso. E, nessa comunhão, somos convidados a nos parecermos mais com ele e
sermos continuadores desse processo de atração.
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