Nilton Bonder define a inteligência espiritual como fonte do bom senso, do equilíbrio, do nível máximo da lucidez no ser humano, como uma forma de percepção que permite compreender que o todo é maior do que a soma das partes. Não se trata de uma faculdade que permita ao ser humano manipular a realidade, exercer autocontrole ou a afirmação da autonomia do sujeito, mas na capacidade de renúncia e de entrega diante de circunstâncias, de tal modo que o que mais importa é a vivência e o estado de maturidade de uma pessoa.
O próprio termo “espiritual” já é carregado de uma multiplicidade de sentidos. Ele é polissêmico e ambíguo, por assim dizer. Inteligência espiritual, na verdade, diz respeito, de um lado, a um conjunto de competências e habilidades associadas à espiritualidade como parte integrante das operações da mente. Por outro lado, tem a ver também com a dinâmica da personalidade humana.
O que o debate sobre a inteligência espiritual proporciona é a constatação de que as estruturas da espiritualidade não desapareceram em função do deslocamento do centro promovido pela modernidade – no caso, Deus foi tirado do centro, para dar lugar ao homem. O tema da espiritualidade tem estado presente seja em um contexto marxista ou neoliberal, ateísta ou secularizado. Trata-se da necessidade de encontrar um propósito para a própria vida e de lidar com problemas existenciais que surgem em momentos de fracasso, de rompimentos e de dor. Desperta o interesse pela busca da felicidade e a capacidade de realização pessoal. É o que, segundo Danah Zohar, leva o ser humano a criar situações novas, a perceber, por exemplo, a necessidade de mudar de rumo, de investir mais em um projeto ou de dedicar mais tempo à família.
Quais as habilidades que a inteligência espiritual permite desenvolver? Uma delas é a habilidade de lidar com a transcendência, assim como: a habilidade de aproximação do sentido do inefável e do sagrado (que leva em consideração a experiência mística como uma atribuição da consciência), a habilidade de tomar atitudes na dimensão da santificação (que tem a ver com a capacidade de tomar decisões e solucionar problemas sem perder a dimensão do sagrado), a habilidade de utilizar recursos espirituais para a solução de problemas, a habilidade de desenvolver virtudes no relacionamento com o outro.
Danah Zohar reconhece que essa capacidade se caracteriza pelos seguintes traços: capacidade de ser flexível, grau elevado de autoconhecimento, capacidade de enfrentar a dor, capacidade de aprender com o sofrimento, capacidade de se inspirar em idéias e valores, relutância em causar danos aos outros, tendência para ver conexões entre realidades distintas, tendência a se questionar sobre suas ações e seus desejos, capacidade de seguir as próprias idéias e ir contra as convenções.
O próprio termo “espiritual” já é carregado de uma multiplicidade de sentidos. Ele é polissêmico e ambíguo, por assim dizer. Inteligência espiritual, na verdade, diz respeito, de um lado, a um conjunto de competências e habilidades associadas à espiritualidade como parte integrante das operações da mente. Por outro lado, tem a ver também com a dinâmica da personalidade humana.
O que o debate sobre a inteligência espiritual proporciona é a constatação de que as estruturas da espiritualidade não desapareceram em função do deslocamento do centro promovido pela modernidade – no caso, Deus foi tirado do centro, para dar lugar ao homem. O tema da espiritualidade tem estado presente seja em um contexto marxista ou neoliberal, ateísta ou secularizado. Trata-se da necessidade de encontrar um propósito para a própria vida e de lidar com problemas existenciais que surgem em momentos de fracasso, de rompimentos e de dor. Desperta o interesse pela busca da felicidade e a capacidade de realização pessoal. É o que, segundo Danah Zohar, leva o ser humano a criar situações novas, a perceber, por exemplo, a necessidade de mudar de rumo, de investir mais em um projeto ou de dedicar mais tempo à família.
Quais as habilidades que a inteligência espiritual permite desenvolver? Uma delas é a habilidade de lidar com a transcendência, assim como: a habilidade de aproximação do sentido do inefável e do sagrado (que leva em consideração a experiência mística como uma atribuição da consciência), a habilidade de tomar atitudes na dimensão da santificação (que tem a ver com a capacidade de tomar decisões e solucionar problemas sem perder a dimensão do sagrado), a habilidade de utilizar recursos espirituais para a solução de problemas, a habilidade de desenvolver virtudes no relacionamento com o outro.
Danah Zohar reconhece que essa capacidade se caracteriza pelos seguintes traços: capacidade de ser flexível, grau elevado de autoconhecimento, capacidade de enfrentar a dor, capacidade de aprender com o sofrimento, capacidade de se inspirar em idéias e valores, relutância em causar danos aos outros, tendência para ver conexões entre realidades distintas, tendência a se questionar sobre suas ações e seus desejos, capacidade de seguir as próprias idéias e ir contra as convenções.
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