É possível aplicar os ensinos de Jesus em um contexto tão ambíguo como tem se caracterizado o comportamento do mundo corporativo nesse estágio em que o capitalismo chegou? A resposta é positiva, embora deva ficar bem claro que o pensamento desenvolvido por Jesus Cristo está voltado para uma preocupação que está na contramão da mentalidade contemporânea.
Alguns livros têm surgido nessa área que servem de bons referenciais teóricos a fim de promover uma aproximação entre os princípios cristãos e uma práxis de mercado que leve em consideração muito mais a realização pessoal do que a conquista de lucro. É o caso de Mentoria Espiritual: O desafio de transformar indivíduos em pessoas, de James M. Houston (Ed. Mundo Cristão). Há também: Jesus Coach, de Laurie Beth Jones (Ed. Mundo Cristão), e Jesus CEO, da mesma autora (Ed. Ediouro), que procuram apresentar o estilo de Jesus em treinar os seus discípulos de tal forma que os transformou em líderes eficazes, em relação à missão para a qual foram designados.
A preocupação desses autores é de mostrar que o que orientou as atitudes de Jesus como um mentor espiritual foi a perspectiva de resgatar a condição humana e fazer com que indivíduos até então com vidas inexpressivas experimentassem uma transformação significativa. Para isso, Jesus se utilizou de três estratégias: o ensino voltado para as habilidades, a ação efetiva e responsável comprometida com o outro e os relacionamentos movidos pela compaixão.
Foi assim que ele treinou doze homens oriundos de experiências tão diversas e ao mesmo tempo tão comuns. A força com que os chamou fez com que aqueles seus colaboradores tivessem a vida modificada de repente, de modo que nunca mais foram os mesmos. Esse grupo não era formado por pessoas extraordinárias ou sobrenaturais. Eles eram humanos, demasiadamente humanos, passíveis de um questionamento, cheios de temores, mas que foram conduzidos a se tornarem líderes capazes de levar a cabo a missão que lhes fora entregue como se fosse a sua própria missão de vida.
Para entender esse aspecto, é preciso analisar o papel de Jesus Cristo destituído daquilo que a teologia lhe atribui. Uma compreensão de Cristo que não seja meramente histórica, mas que também não esteja vinculada a uma doutrina. Um Jesus que atue muito mais como um homem que tomou as decisões acertadas e que serviu de fonte de inspiração para outros, no sentido de que seu exemplo fosse imitado.
Um líder que esteja para além do Messias, pois foi isso que ele foi enquanto aqui viveu. Ele abriu mão de sua glória para que pudesse ser absolutamente homem, e que deve ser visto como tal em sua função de líder, professor e chefe. Foi isso que o fez motivar sua equipe e tornar efetiva a relação com seus colaboradores. Sua capacidade de gerenciar pessoas e situações de conflito, associada a uma mensagem confrontadora aos padrões da época, fez dele o maior exemplo de espiritualidade que já existiu.
Mesmo que não se aceite a pessoa de Jesus Cristo como o Filho de Deus, senhor e salvador de todos os que creem, não se pode discordar de que seus ensinos e seu exemplo constituem-se um forte argumento em favor de uma reavaliação sobre o modo como temos conduzido nossas ações e para apontar caminhos para a reconstrução de uma vida que possa fazer sentido.
Alguns livros têm surgido nessa área que servem de bons referenciais teóricos a fim de promover uma aproximação entre os princípios cristãos e uma práxis de mercado que leve em consideração muito mais a realização pessoal do que a conquista de lucro. É o caso de Mentoria Espiritual: O desafio de transformar indivíduos em pessoas, de James M. Houston (Ed. Mundo Cristão). Há também: Jesus Coach, de Laurie Beth Jones (Ed. Mundo Cristão), e Jesus CEO, da mesma autora (Ed. Ediouro), que procuram apresentar o estilo de Jesus em treinar os seus discípulos de tal forma que os transformou em líderes eficazes, em relação à missão para a qual foram designados.
A preocupação desses autores é de mostrar que o que orientou as atitudes de Jesus como um mentor espiritual foi a perspectiva de resgatar a condição humana e fazer com que indivíduos até então com vidas inexpressivas experimentassem uma transformação significativa. Para isso, Jesus se utilizou de três estratégias: o ensino voltado para as habilidades, a ação efetiva e responsável comprometida com o outro e os relacionamentos movidos pela compaixão.
Foi assim que ele treinou doze homens oriundos de experiências tão diversas e ao mesmo tempo tão comuns. A força com que os chamou fez com que aqueles seus colaboradores tivessem a vida modificada de repente, de modo que nunca mais foram os mesmos. Esse grupo não era formado por pessoas extraordinárias ou sobrenaturais. Eles eram humanos, demasiadamente humanos, passíveis de um questionamento, cheios de temores, mas que foram conduzidos a se tornarem líderes capazes de levar a cabo a missão que lhes fora entregue como se fosse a sua própria missão de vida.
Para entender esse aspecto, é preciso analisar o papel de Jesus Cristo destituído daquilo que a teologia lhe atribui. Uma compreensão de Cristo que não seja meramente histórica, mas que também não esteja vinculada a uma doutrina. Um Jesus que atue muito mais como um homem que tomou as decisões acertadas e que serviu de fonte de inspiração para outros, no sentido de que seu exemplo fosse imitado.
Um líder que esteja para além do Messias, pois foi isso que ele foi enquanto aqui viveu. Ele abriu mão de sua glória para que pudesse ser absolutamente homem, e que deve ser visto como tal em sua função de líder, professor e chefe. Foi isso que o fez motivar sua equipe e tornar efetiva a relação com seus colaboradores. Sua capacidade de gerenciar pessoas e situações de conflito, associada a uma mensagem confrontadora aos padrões da época, fez dele o maior exemplo de espiritualidade que já existiu.
Mesmo que não se aceite a pessoa de Jesus Cristo como o Filho de Deus, senhor e salvador de todos os que creem, não se pode discordar de que seus ensinos e seu exemplo constituem-se um forte argumento em favor de uma reavaliação sobre o modo como temos conduzido nossas ações e para apontar caminhos para a reconstrução de uma vida que possa fazer sentido.
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