Jürgen Moltmann, um dos principais teólogos vivos, que atravessou grande parte do século XX vivendo ativamente o período de produção teológica mais controverso que a história do cristianismo já experimentou, visita o Brasil pela terceira vez. Alemão, aos 85 anos de idade, apresenta uma lucidez fantástica e uma percepção desse momento vivido como poucos.
O fato de ter vivido o horror da Segunda Guerra Mundial, conhecido Karl Barth e Bultmann, produzido uma abordagem que alterou o rumo da Teologia Contemporânea, desenvolvido um diálogo inter-religioso com outras expressões de espiritualidade, nada disso altera seu jeito humilde de se relacionar com as pessoas e de expor seu pensamento.
Conhecê-lo pessoalmente é um fato que vou guardar como um momento histórico de grande relevância. Acompanho a teologia de Moltmann desde 1998. Meu primeiro contato foi com seu Espírito de vida, procurando entender a dinâmica da ação do Espírito Santo e o modo como é possível compreendê-lo. Os impactos que suas ideias causaram em mim me impulsionaram à busca de outras obras: Teologia da Esperança e os textos relacionados à sua Cristologia.
Em sua palestra aos professores e alunos do Programa de pós-Graduação em Teologia da PUC-Rio, proferida hoje no Centro Loyola de Fé e Cultura, na Gávea, cidade do Rio de Janeiro, Moltmann afirmou que os teólogos brasileiros são os que mais podem trazer a esperança para um mundo marcado por tanta injustiça. O espaço para isso se dá em meio ao desespero provocado pelos desastres naturais e ao dilema ecológico que se vivencia. Fico a pensar na condição da Teologia no Brasil. Lembro-me da pouca liberdade que se tem de se produzir uma Teologia que seja fruto de uma reflexão profunda das circunstâncias concretas da nossa vida cotidiana, ao mesmo tempo em que se dá uma reprodução de modelos e a formação de um discurso que reafirma uma ideologia do interesse pelo imediato e aparente. Chego à conclusão que o mundo deve estar muito mal mesmo, se realmente somos a esperança. Só me resta orar: obrigado, Senhor, por ouvir esse indicativo de mudança; capacita-me, Senhor, a ser um instrumento confiável para compartilhar a mensagem que pode trazer esperança.
O fato de ter vivido o horror da Segunda Guerra Mundial, conhecido Karl Barth e Bultmann, produzido uma abordagem que alterou o rumo da Teologia Contemporânea, desenvolvido um diálogo inter-religioso com outras expressões de espiritualidade, nada disso altera seu jeito humilde de se relacionar com as pessoas e de expor seu pensamento.
Conhecê-lo pessoalmente é um fato que vou guardar como um momento histórico de grande relevância. Acompanho a teologia de Moltmann desde 1998. Meu primeiro contato foi com seu Espírito de vida, procurando entender a dinâmica da ação do Espírito Santo e o modo como é possível compreendê-lo. Os impactos que suas ideias causaram em mim me impulsionaram à busca de outras obras: Teologia da Esperança e os textos relacionados à sua Cristologia.
Em sua palestra aos professores e alunos do Programa de pós-Graduação em Teologia da PUC-Rio, proferida hoje no Centro Loyola de Fé e Cultura, na Gávea, cidade do Rio de Janeiro, Moltmann afirmou que os teólogos brasileiros são os que mais podem trazer a esperança para um mundo marcado por tanta injustiça. O espaço para isso se dá em meio ao desespero provocado pelos desastres naturais e ao dilema ecológico que se vivencia. Fico a pensar na condição da Teologia no Brasil. Lembro-me da pouca liberdade que se tem de se produzir uma Teologia que seja fruto de uma reflexão profunda das circunstâncias concretas da nossa vida cotidiana, ao mesmo tempo em que se dá uma reprodução de modelos e a formação de um discurso que reafirma uma ideologia do interesse pelo imediato e aparente. Chego à conclusão que o mundo deve estar muito mal mesmo, se realmente somos a esperança. Só me resta orar: obrigado, Senhor, por ouvir esse indicativo de mudança; capacita-me, Senhor, a ser um instrumento confiável para compartilhar a mensagem que pode trazer esperança.
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