quarta-feira, 10 de outubro de 2007

A hora da mudança / Opportunities

Faça para você mesmo a seguinte pergunta: se eu fosse começar o que eu já faço, faria do mesmo modo sabendo as coisas que eu sei hoje? A sua resposta é um indicativo de que está na hora de mudar.
Mudança é um processo que não é fácil de ser assumido. Principalmente porque não estamos preparados para mudar. Nossa tendência é para a segurança da continuidade. Todos nós temos resistência ao novo, valorizamos as experiências passadas e temos medo do futuro.
Em tempos de mudanças tão radicais, os únicos que sobrevivem são aqueles que se adiantam às mudanças e mudam a partir de si mesmos. Isso envolve um processo com pelo menos três etapas: abandonar o passado, organizar o presente e valorizar as conquistas.
Abandonar o passado não significa abandonar o que você está fazendo. Mas você pode fazê-lo de modo diferente. Manter o passado custa caro e exige muito esforço de todos, principalmente daquelas pessoas que são mais capazes.
Então você precisa saber o que abandonar e como é possível fazer isso, o que só será possível se houver uma atitude de se organizar de maneira sistemática. Se é hora de mudar, você vai precisar aperfeiçoar seus procedimentos e definir com clareza o seu desempenho. Para isso, você precisa criar as condições reais para abraçar o novo.
Quando isso começar a acontecer, surgirão problemas. Você precisa ter lucidez para perceber as oportunidades e o valor das conquistas, sempre atento ao processo de construção a partir daquilo que em que você tem sido bem-sucedido. Você precisa dar um passo de cada vez e explorar o seu potencial, sem ficar mergulhado nos problemas. É isso que conduz à inovação.
O que é mais difícil em um processo de mudança? É dar o primeiro passo. A decisão de abandonar o passado é sempre dolorosa. Isso requer preparo e atualização constante. A primeira condição para que a mudança aconteça está em você mesmo.
Por maior que seja o seu sucesso hoje, você nunca deve estar satisfeito. É sempre possível fazer melhor. O melhor momento para mudar é quando tudo vai bem. Não espere as coisas piorarem para tentar resgatar o que está em risco de se perder. Não é que seja impossível recuperar algo que vai mal; é que é melhor; prevenir do que remediar.

8 comentários:

  1. É meu prezado amigo... vc é uma prova de que é possível mudar e mudar para melhor. Vá em frente!
    Neuber

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  2. Mudou mesmo, Neuber. Mudou tanto que até eu me estranho. E o processo de mudança ainda não parou.

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  3. É aquela velha história do círculo de domínio....se tu cai fora já fica instável! Gosto de puxar as coisas para a educação, pois sou pedagoga, não fiques bravo... mas as faculdades por exemplo... tu sempre escolhe a profissão, nas matérias que tu tens mais facilidade, pois tens medo de aprender o novo de mudar conceitos, de achar o difícil, fácil!! abraços!

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  4. Eu acredito... foi por isso que eu lhe disse: "vai em frente". Acho que vc ainda está em fase de crisálida.
    Conte com as minhas orações.
    Um grande abraço!
    Neuber

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  5. Oi Tita. Temos algo em comum. Também sou educador e me deparo com esse dilema. Há todo um sistema para valorizar algumas áreas em relação a outras. É a questão do poder. Mas é preciso descobrir que somos capazes de fazer diferente. Abraços, tchê (aliás, em quais circunstâncias o gaúcho usa o tchê e o bah?

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  6. Eu uso tchê toda a hora - rsrsrsrsrs, cumprimento: e aí tchê como tu estás... inicio de frase: tchê,.... rsrsrsrsrsrsrsrsrs

    O bá não uso muito, falo mais barbaridade!! bjs

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  7. Tá explicado, Tita. Mas num convenceu. Sou um bahiano, filho de um paraíba com uma gaúcha, criado na periferia do Rio de Janeiro. Quer dizer, não dá pra entender. Primeiro porque não dá. Segundo porque não dá mesmo. Portanto, não se preocupe. Beijos.

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