segunda-feira, 31 de março de 2014

Deus de braços abertos / God with open arms / Dios con los brazos abiertos

Vejam! O braço do Senhor não está tão curto que não possa salvar, e o seu ouvido tão surdo que não possa ouvir.” Isaías 59.1
Pelo fato de termos consciência de nossas carências e limitações, a concepção de um Deus de braços abertos e mãos estendidas faz um bem tremendo. Alguns vão achar que isso faz parte de uma compreensão que resulta da fé ingênua, projeção do desejo pelo cuidado paternal perdido na infância.
Para mim, trata-se de uma percepção resultante da esperança. Crer que um ser todo-poderoso se importa com as dores e a felicidade de um único indivíduo é um sentimento que produz vida, força para continuar adiante na hora da angústia.
Para aquele que tem esperança, no futuro não está o fim, mas o começo de uma vida plena de significados. O futuro de quem crê nunca é marcado pela tragédia escatológica, mas pela irrupção de um novo tempo de alegria.
Dor e sofrimento podem estar presentes entre o agora e esse futuro aguardado em fé. O que dá força ao que crê é saber que o melhor de Deus ainda está por vir. Mesmo que passe por situações tão difíceis, ele terá sempre a certeza de que Deus está com sua mão estendida e que há de encontrá-lo com seus braços acolhedores abertos ao final.

Isso confere força e coragem para seguir adiante, algo que pode ser experimentado tão somente pela fé. Portanto, creia sempre.

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