“Vejam! O braço do Senhor não está tão curto que não possa
salvar, e o seu ouvido tão surdo que não possa ouvir.” Isaías
59.1
Pelo fato de termos consciência de nossas carências e limitações,
a concepção de um Deus de braços abertos e mãos estendidas faz um bem tremendo.
Alguns vão achar que isso faz parte de uma compreensão que resulta da fé
ingênua, projeção do desejo pelo cuidado paternal perdido na infância.
Para mim, trata-se de uma percepção resultante da esperança. Crer
que um ser todo-poderoso se importa com as dores e a felicidade de um único
indivíduo é um sentimento que produz vida, força para continuar adiante na hora
da angústia.
Para aquele que tem esperança, no futuro não está o fim, mas o
começo de uma vida plena de significados. O futuro de quem crê nunca é marcado
pela tragédia escatológica, mas pela irrupção de um novo tempo de alegria.
Dor e sofrimento podem estar presentes entre o agora e esse futuro
aguardado em fé. O que dá força ao que crê é saber que o melhor de Deus ainda
está por vir. Mesmo que passe por situações tão difíceis, ele terá sempre a
certeza de que Deus está com sua mão estendida e que há de encontrá-lo com seus
braços acolhedores abertos ao final.
Isso confere força e coragem para seguir adiante, algo que pode
ser experimentado tão somente pela fé. Portanto, creia sempre.
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