segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Inovação e espiritualidade / Innovation and spirituality

Se você quer que as coisas a sua volta mudem, você precisa estabelecer uma política para que as mudanças aconteçam. Isso é inovação. A inovação acontece quando as oportunidades e circunstâncias demandam novas atitudes. Tanto o sucesso quanto o fracasso, seu ou do outro, apontam janelas por onde as mudanças acontecem.
Não se iluda, inovação implica em riscos. Peter Drucker adverte que é um erro tentar embutir medidas de segurança para evitar erros. É o resultado persistente de trabalho e de planejamento, com atenção às necessidades do processo, às alterações da estrutura do mercado, às mudanças em termos de modos de percepção, significação e conhecimento.
É nisso que a espiritualidade e a inovação se familiarizam. Inovação exige que se coloque ordem em sua vida. Se você quer ter um espírito inovador que formule uma política de mudança inovadora, está na hora de colocar em ordem o seu mundo interior.
Em primeiro lugar porque inovação não quer dizer novidade. Não basta querer criar o novo ou fazer diferente. No processo inovador podem surgir armadilhas. A tentação do meramente novo pode levar ao fracasso e despender muito tempo, energia e dinheiro. É preciso criar uma noção de valor primeiramente. A pergunta deve ser: por que razão as pessoas pagarão um preço por isso?
Em segundo lugar porque inovação exige continuidade. Inovação não é somente um movimento em direção ao novo. Não basta mudar por mudar. Inovação requer um compromisso com os fundamentos de sua empresa ou serviço. A pergunta é: o que você faz tem a ver com sua missão, seus valores, sua capacidade de desempenho e os resultados esperados?
Em terceiro lugar porque inovação requer informação. Todo o processo de mudança fica comprometido se você não tem informações confiáveis. Informações adequadas facilitam os relacionamentos, favorecem a que as pessoas se entendam melhor. As pessoas envolvidas no processo de mudança devem ser estimuladas de forma coerente a respeito do que se espera acontecer. A pergunta deve ser: qual a motivação que as pessoas têm para estarem junto comigo nesse processo de mudança?
Você percebe, então, que inovação é uma questão que envolve uma dialética. De um lado, você tem uma tendência à inércia, à resistência a todo processo de mudança. De outro, você tem as tendências personalistas e as relações de poder que interferem no rumo das mudanças.
O que deve orientar uma política de mudanças é aquilo que dá identidade a você: seus valores, seus princípios, suas conquistas consolidadas até aqui. Seu foco não pode estar centrado na repetição de rotinas, estruturas ou procedimentos anacrônicos. Você deve estabelecer uma continuidade aos seus marcos fundadores e estabelecer uma ruptura com os processos ineficazes. O equilíbrio entre continuidade e ruptura é o que caracteriza o espírito inovador.

2 comentários:

  1. eu queria te fazer uma pergunta: tu achas que quando erramos feio merecemos perdão! Sei que não tem nada a ver com teu post....mas fiz uma coisa errada, me magoei e magoei outras pessoas. Estou com vergonha de mim ...

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  2. Oi Tita, tua pergunta é difícil de responder assim virtualmente. Mas vamos lá: não há nada que não possa ser perdoado. Ainda bem que você só fez uma coisa errada. Não se escandalize, mas eu sempre faço muitas. E não tem nada que d6e jeito nisso. O problema do erro não é a culpa em si, mas a perda da confiança. Isso precisa ser trabalhado com muita paci6encia. Talvez você precise até de algum tipo de ajuda. De início, conte com minhas orações. Diante de Deus você não precisa estar envergonhada. Ele te conhece muito bem. Não há nada que se possa esconder dele. Então, deixe que ele cuide de você daqui por diante. Valeu? Se quiser conversar mais, mande um e-mail.

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